sexta-feira, 29 de julho de 2011

TRECHO SUPRIMIDO DA ENTREVISTA DE STALIN A EMIL LUDWIG, DE 1931



De acordo com uma nota de rodapé no livro The Cult of Ivan the Terrible in Stalin's Russia (p. 205), a famosa entrevista de Stalin a Emil Ludwig, primeiramente publicada no jornal do Partido Bolchevique em abril de 1932, teve alguns trechos originalmente não publicados que só foram revelados em 1998.

Segundo o historiador Grover Furr, que obteve acesso ao artigo em russo mas ainda não o traduziu, este trecho perdido da entrevista pode ser resumido da seguinte forma:

"No meio da entrevista Stalin pergunta a Ludwig se ele receberá qualquer pagamento independentemente do resultado da entrevista. Ludwig responde que sim.

Então Stalin diz que gostaria de pedir um favor a Ludwig, mas somente se ele prometer não contar a ninguém sobre isso. Ludwing concorda.

Stalin então lhe pergunta se ele poderia fazer uma doação para os filhos dos trabalhadores alemães desempregados (Ludwig era da Alemanha). Stalin diz que isso era meramente pessoal, e que ele não queria ter seu nome associado com isso de maneira alguma.

Ludwing concordou em enviar 1000 marcos ao fundo. Então ele pergunta a Stalin por que ele não queria que isso ficasse conhecido, já que tantas pessoas imaginavam ele como um monstro, etc. Stalin diz então que era conveniente que os capitalistas pensassem nele daquela forma, mas que ele não queria que seu pedido fosse divulgado.

A entrevista então continua.

Stalin enviou o texto da entrevista ao Politburo, que fez diferentes sugestões. Mas Stalin decidiu simplesmente omitir este trecho da entrevista."

Fonte: Stalinist


quarta-feira, 27 de julho de 2011

Stalin e a luta pela reforma democrática - Parte I

Grover Furr

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Stalin e a Luta Pela Reforma Democratica Parte I

Veja também:

Stalin e a luta pela reforma democrática - Parte II

sábado, 23 de julho de 2011

Trotskismo X Leninismo - Lições da História - Parte IV

Parte IV
 Duas Linhas sobre a Revolução Chinesa: A Linha do Comintern e a Linha da Oposição Trotskista






Capítulo 13
O Trotskismo em Relação ao Movimento Comunista Internacional


Capítulo 14
Por que a Oposição Trotskista na União Soviética Cometeu o Tipo de Erros que Cometeu em Relação à Revolução Chinesa?


Capítulo 15
A Concepção de Frente Única que o Comintern Transmitiu ao PartidoComunista Chinês



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Trotskismo x Leninismo - Parte IV - Duas Linhas sobre a Revolução Chinesa

quarta-feira, 20 de julho de 2011

TRADUTOR DE STALIN MORRE AOS 90 ANOS



Vladimir Yerofeyev, o tradutor pessoal do líder Soviético Josef Stalin depois da II Guerra Mundial, morreu de ataque cardíaco em Moscou nesta última segunda-feira. Ele tinha 90 anos.

Ele será enterrado nesta quinta-feira no Cemitério Vagankovskoye, informou a agência Interfax.

Nascido em Leningrado, Yerofeyev serviu no gabinete central do Ministério Soviético do Exterior em meados de 1940, e foi assistente do colaborador mais próximo de Stalin, Vyacheslav Molotov, de 1949 a 1955.

Durante este período Yerofeyev traduziu para Stalin em suas conversas com líderes franceses, incluindo Chales de Gaulle. Ele também traduziu as cartas de Stalin ao presidente estadunidense Franklin D. Roosevelt e ao primeiro ministro inglês Winston Churchill.

A morte de Stalin em 1953 não impediu a carreira de Yerofeyev de seguir em frente, a qual incluiu cargos nas embaixadas de Senegal e Gabão nos anos 1960 e uma rápida passagem pela UNESCO como secretário-geral de 1970 a 1975.

"Ele era um homem decente, brilhante, maravilhoso", disse Viktor, um dos filhos de Yerofeyev, um proeminente escritor entrevistado pela Interfax na última terça. Em seu romance lançado em 2005, "The good Stalin", Viktor Yerofeyev conta como suas próprias atividades dissidentes nos últimos anos do período soviético atrapalharam a carreira de seu pai.

Com informações de: The Moscow Times




segunda-feira, 18 de julho de 2011

Entrevista de Stálin - Sobre o discurso de Churchill, em Fulton

Stálin




Fonte - Pelo Socialismo

sábado, 16 de julho de 2011

Comunistas inauguram busto dourado de Stalin na Rússia





Militantes comunistas inauguraram nesta sexta-feira (15) um busto de Josef Stalin na região central da Rússia.
Cerca de 60 idosos participaram da inauguração do busto dourado, que fontes do Partido Comunista disseram ter custado cerca de R$ 12 mil (200 mil rublos), bancados com centenas de doações. A obra está em frente à sede partidária de Penza, a 550 km de Moscou.
Com o peito coberto de medalhas, veteranos da Segunda Guerra Mundial depositaram flores no busto e louvaram Stalin por seu papel na vitória sobre a Alemanha nazista. O porta-voz do partido regional, Vladimir Simadin, disse que muitos veteranos os procuram dizendo que enquanto estiverem vivos vão depositar florem em memória do "Generalíssimo".
Simadin disse que esse é o primeiro monumento a Stalin em Penza desde que as outras estátuas do líder foram retiradas, na década de 1950, época em que os crimes da sua ditadura foram denunciados pelo sucessor Nikita Krushchev. Stalin morreu em 1953.
Nos últimos anos, militantes comunistas ergueram várias estátuas em homenagem ao ditador russo. Segundo Simadin, as estátuas são um lembrete do stalinismo (nome dado ao período que Stalin foi o líder da Rússia)
- Não podemos esquecer a nossa história. O stalinismo foi sem dúvida uma grande era para o nosso país.
Metade dos russos considera que a liderança de Stalin foi positiva para a Rússia, segundo uma recente pesquisa feita pelo Centro Levada, uma entidade independente de Moscou. Mas, em geral, os russos ficam indignados com homenagens a um dirigente que matou milhões de pessoas na década de 1930 por causa dos expurgos, dos campos de trabalhos forçados e dos programas de coletivização.

       Mesmo sendo uma publicação cheia de imprecisões, como o fato de chamar o líder soviético de “ditador russo”, ou citar o insustentável clichê dos "milhões de mortos", porém não podendo ser diferente, quando se trata de uma publicação reacionária, mas serve para mostrar como o povo cada dia mais resgata a imagem e o legado do grande Marxista-Leninista Josef Stalin, demostrando,  que nem com toda propaganda mentirosa, feita pelos inimigos do socialismo, não foi suficiente para  apagar os feitos do grande revolucionário comunista.


       Stalin Vive!

      Comunidade Josef Stalin


Em memória de Bill Bland

William B. Bland (1916-2001)


Considero a entrevista que postarei aqui de um valor inestimável. O camarada William B. Bland - mais conhecido como Bill Bland - foi um grande comunista e dedicado militante da causa dos trabalhadores. Produziu, entre outras obras, o brilhante livro "Restauration of Capitalism in the USSR", o qual ele analisa com profundidade as reformas econômicas introduzidas pelos revisionistas após o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética. Além disso, ele viveu toda a era do socialismo do século XX, desde seus primeiros passos e suas gigantescas conquistas, até sua queda brusca e melancólica. Portanto, o camarada Bland adquiriu uma grande experiência durante todos estes anos, até sua morte no ano de 2001.


É importante lermos com atenção o que este grande comunista tem a dizer sobre os acontecimentos que viveu e presenciou, principalmente sobre a acirrada luta contra o revisionismo no seio do movimento comunista internacional. Sobre isto, ele tem uma série de lições a nos dar. Sem contar uma série de outras questões como, por exemplo, a necessidade de discussão e críticas nas fileiras do partido sem que haja o desrespeito entre os companheiros, sempre respeitando os valores coletivos e jamais se entregando ao individualismo e ao egocentrismo.

Bill Bland foi um colosso. Um homem de princípios, de coragem, que jamais abandonou sua causa. E, acima de tudo, um homem brilhante e independente, que jamais se curvou ao que a maioria das pessoas pensava ou pregava e que sempre presou pelo socialismo científico.

É certo que ele cometeu erros e que eu mesmo discordo de alguns de seus pontos de vista, mas isso não reduz sua grandiosidade e sua luta. É uma honra prestar esta homenagem a este grande comunista.

Que a chama de sua luta permaneça viva!

Esta entrevista a William B. Bland foi feita por JP em 1994 e o original em inglês se econtra aqui: http://ml-review.ca/aml/CommunistLeague/Bland-MemorialInterview.htm

JP: Poderíamos começar com algumas informações biográficas básicas?


WB: Eu nasci em Ashton-under-Lyne, Lancashire, em 28 de Abril de 1916. Estudei em uma escola primária local até que aos dez anos de idade – eu acho – fui para a Manchester Grammar School, que era uma escola privada. Meus pais estavam em boas condições financeiras nesta época. Meu pai era diretor de uma tipografia e eu fui para a Grammar School que era muito boa. Continuei lá até os 15 anos quando a Depressão chegou. A tipografia do meu pai fechou as portas e eu tive que deixar a escola e arranjar um emprego. E a única coisa que consegui naquela época, durante a Depressão, foi um trabalho como assistente de oculista.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Stalin e o ‘Culto da Personalidade’ - O que há de verdade?

Bill Bland



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Stalin e o ‘Culto da Personalidade’ O que há de verdade?

terça-feira, 12 de julho de 2011

Os acontecimentos de Tbilisi em 1956

Trabalhadores manifestantes Georgianos na capital da RSS


Alguns meses atrás foi o 55 º aniversário de uma revolta produzida na União Soviética, mas a mídia ignorou este fato, é estranho não se lembrar, quando se usa qualquer desculpa para atacar o comunismo. Mas aqui, com a nossa meta declarada, lembrar o que aconteceu na República Socialista da Geórgia em 4 de março de 1956.


Os jovens trabalhadores e estudantes Soviéticos tomaram as ruas de Tbilisi em 04 de marco de 1956 para recordar a figura do camarada Stalin, que tinha morrido três anos, a raiva foi crescendo entre os jovens quando eles desfilavam pelas ruas, quando as novas autoridades, proibiram a marcha (o XX Congresso do PCUS aprovou a desestalinização). Então iniciou-se os protestos e as revoltas, começaram os aplausos e as canções de protesto: "Viva o grande Stálin! Viva o Partido de Lenin e Stalin! Viva a republica soviética da Soviética da Geórgia ".



As autoridades civis georgianas alarmadas decidiram avisar Moscou e informaram que a cada dia que se passavam, mais pessoas se juntavam ao movimento, que condenava o novo governante traidor, Nikita Khrushchev, assim como suas medidas anti-Stalin e sua memória. Então, ele decide usar unidades militares para dispersar os manifestantes. Em 9 de março as forças militares abriram fogo contra manifestantes que conseguem resistir ao lutar mais um dia, ao custo de muitas baixas.

Desenvolvimento gerogiano
O movimento para a recuperação da figura do camarada Stalin é esmagado violentamente quando começou a se estender por várias cidades georgianas, e os rumores de revolta se espalhou em toda a União Soviética. Lembre-se que Stalin era um georgiano, por isso os georgianos estavam orgulhosos dele e não permitiram que se inventassem mentiras contra a sua história.


Fábrica de trens na Georgia
Existem várias notas curiosas, uma das exigências manifestantes, a projeção do filme " A Queda de Berlim "e" ano inesquecível 1919 "Mikheil Chiaureli (ambos os filmes retratam a vida de Stalin na mais importante história soviética), um dos pedidos dos cerca de 70.000 manifestantes foi a visita do Marechal chinês Zhu à Tbilisi, que estava visitando a URSS, Zhu era um herói de guerra civil da China e da luta contra os japoneses (China ainda não tinha caído em revisionismo de Khrushchev).

Fábrica de montagem de automóveis na Geórgia

Alguns manifestantes pediram a independência da Geórgia, como uma forma de continuar uma autêntica linha soviética contra o revisionismo imposto a partir de Moscou. Isso foi mais tarde explorado pelos nacionalistas burgueses para construir uma Geórgia de oligarcas capitalistas liderado por fascistas.

Sede do Governo d RSS d Gerorgia

Sukhumi, importante porto da RSS da Gerogia,hoje capital da  republica separatista da  Abecásia


Fonte - RECUERDOS, IMÁGENES Y VÍDEOS DEL ESTE

A URSS e a contra-revolução de veludo (VI)

Ludo Martens
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A URSS e a contra-revolução de veludo (VI)

Fonte - Para História do Socialismo

Documentários e Vídeos

Intelectual da Ucrânia fala sobre as "repressões de Stalin"  ¡Stalin de acero, conciencia del obrero! O nome da Rússia: Stalin, por Valentin Varennikov 

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