quinta-feira, 31 de maio de 2012

Sobre Stalin e o "culto á personalidade": 4


Stalin critica o dramaturgo Afinogenov por usar o termo "Vozhd" (líder) para se dirigir a ele:

Depois de ler, em 1933, o manuscrito da obra A Mentira de A. N. Afinogenov, Stalin dirigiu uma extensa carta ao dramaturgo. Na posdata escreveu: «P.D. O que você diz sobre 'o líder' (vozhd) não é útil. É algo ruim e, se me permitir, indecente. Não é uma questão de 'líder', mas de uma direção coletiva - o CC do Partido. I. St. [Aline] ". De que falava Stalin? Um dos protagonistas da obra, o assistente Comissário Riadovoy, enquanto discutia com o antigo opositor Nakatov, disse com sentimento: "Falo do nosso Comité Central ... Falo do líder que nos guia, que arrancou a máscara de muitos líderes que, apesar de a sua preparação e ilimitadas possibilidades, se mostram agora impotentes. Falo da pessoa cuja força reside na confiança de granito de centenas de milhões de pessoas. Seu nome na língua dos homens do mundo só como o símbolo da força da causa Bolchevique. E este líder é invencível ". Stálin editou e corrigiu esta diatribe com a sua própria mão, fazendo esta mudança essencial: «Falo do nosso Comitê Central que nos guia, que arrancou a máscara de muitos líderes que, apesar de a sua preparação e ilimitadas possibilidades, se mostram agora impotentes. Falo do Comitê Central do partido dos comunistas da terra dos Soviets, cuja força reside na confiança de granito de centenas de milhões de pessoas. A sua bandeira na língua dos homens do mundo só como o símbolo da força da causa Bolchevique. E está liderança coletiva é invencível .
Em 27 de janeiro de 1937, depois de ver o filme "O Grande Cidadão" [Velikiy Grazhdanin] (o argumento deste filme do diretor FM Ermelo assemelha-se à história do assassinato de SM Kirov), Stalin escreve uma carta a B. Z. Shumiatskii, responsável administrativo da cinematografia soviética, em que ele dá a seguinte diretriz, concreta e bem conhecida: "Você deve excluir qualquer menção a Stalin. Deverá substituí-la por C.C. do Partido. "(Surovaia drama naroda. Uchenye e publitsisty o prirode stalinizma. segurar. IU. P. Senokosov. Moscou: Politizdat, 1989).

Em 1936 publicou um esboço biográfico da vida de Serge Ordzhonikidze compilado por M. D. Orakhelashvili. Stalin leu o livro e fez muitas anotações em suas páginas. No esboço, por exemplo, a crise de julho de 1917 relata assim: "Nesta difícil fase para o proletariado, quando muitos hesitaram diante do perigo que se aproximava, o camarada Stalin manteve-se firme no posto de líder do CC e do Partido em Petrogrado. [Lenin estava na clandestinidade-L. M.]. O camarada Ordzhonikidze estava constantemente com ele, dirigindo uma enérgica e incondicional luta pelos slogans leninistas do Partido. "(Íbid., pág. 33). Stalin disse essas palavras, e na margem da folha escreveu em lápis vermelho: "E o que acontece do CC? E com o Partido? "Em outra passagem, o VI Congresso do POSDR (Verão de 1917) discutia sobre como Lenin, na clandestinidade em Razliv," deu orientações sobre as questões a tratar na agenda do Congresso. Para receber as diretrizes de Lênin, o camarada Ordzhonikidze, por ordem de Stalin, foi duas vezes à cabana de Lenin ". Stalin coloca de novo essa pergunta: "E o CC, onde está?".

- L. Maksimenkov, em Al'manakh 'Vostok', 12 de dezembro de 2004. Também em Iulia Ivanova, The Dreaming Doors. Citado em Grover Furrer, As Mentiras de Khrushchev (de próxima publicação).

Fonte - ESTOUTRAS

Sobre Stalin e o "culto á personalidade": 3


Em dezembro de 1934 Stalin se nega a permitir uma exposição para honrar o seu 55 º aniversário: 

[...] Uma carta da Sociedade de Veteranos Bolcheviques de Toda a União, em que se propunha levar a cabo uma campanha de propaganda dedicada a seu 55 º aniversário, escreveu a seguinte resolução: "Sou contra, uma vez que estas iniciativas levariam à consolidação de um "culto à personalidade", o que é prejudicial e incompatível com o espírito do nosso Partido ».

 - Rogovin, 1937, cap. 41, citado em Voprosy Istorri KPSS. N. º 3, 1990, pág. 104.Citado por sua vez em Grover Furrer, As Mentiras de Khrushchev, de próxima publicação.Desfazer edições

Fonte - ESTOUTRAS

Sobre Stalin e o "culto á personalidade": 2


Fevereiro de 1938: 
Sou totalmente contrário à publicação de histórias da infância de Stalin [...]

O livro está repleto de inexactidão nos factos, de alterações, de exageros e de imerecidos elogios [...]

Mas ... a questão é que o livro tende a gravar na mente das crianças soviéticas (e do povo em geral) o culto à personalidade dos líderes, alguns infalíveis heróis. Isso é perigoso e prejudicial. A teoria dos "heróis" e a "multitude" não é uma teoria bolchevique, mas social-revolucionária [...]
 Sugiro queimar o livro.   

- I V. Stalin: Works, pág. 237. Citado em Grover Furrer, As Mentiras de Khrushchev (de próxima publicação).

Fonte - ESTOUTRAS

terça-feira, 29 de maio de 2012

Sobre Stalin e o "culto á personalidade": 1



Agosto de 1930:


  Você fala de sua "devoção" por mim. Talvez esta seja uma expressão que pronunciou acidentalmente. Talvez ... Mas se não for uma expressão casual, te aconselho a descartar o "princípio" de devoção pelas pessoas. Não é o estilo bolchevique. Seja devoto da classe operária, do Partido, do Estado. Isso é algo bom e útil. Mas não confunda isso com a devoção das pessoas, esse enfeite vaidoso e inútil dos intelectuais sem caráter.






  - I V. Stalin: "Letter to Comrade Shatunovsky." Works, Volume 13,Moscou, 1955, pág. 20. Citado em As Mentiras de Khrushchev, GroverFurrer (de futura publicação).





Fonte - ESTOUTRAS

sábado, 26 de maio de 2012

Exposição do Problema Nacional


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A exposição do problema nacional pelos comunistas difere essencialmente da dos homens da II Internacional e da Internacional segunda e meia (39), de todos e de cada um dos partidos "socialistas", "social-democratas", -mencheviques, social-revolucionários, etc.

Exposição do Problema Nacional

quarta-feira, 23 de maio de 2012

A Grande Conspiração - Livro I - Completo



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LIVRO I
REVOLUÇÃO E CONTRA-REVOLUÇÃO
Completo

I— O SURTO DO PODER SOVIÉTICO
— 1. Missão em Petrogrado 
— 2. Contra-Revolução 
— 3. Revolução 
— 4. Não-reconhecimento 
— 5. Diplomacia secreta.

II— TACO A TACO
— 1. Agente britânico 
— 2. Hora Zero 
— 3. Fim da missão

III— ESPIÃO MESTRE
— 1. Entra M. Massino 
— 2. Sidney Reilly 
— 3. Dinheiro e crime 
— 4. A conspiração letônica 
— 5. Sai Sidney Reilly.

IV— AVENTURA SIBERIANA .
— 1. Aide Mémoire 
— 2. Intriga em Vladivostoque 
— 3. Terror a leste.

V— PAZ E GUERRA
— 1. Paz no Ocidente 
— 2. Na Conferência de Paz 
— 3. Missão de Golovin.

VI— A GUERRA DE INTERVENÇÃO
— 1. Prelúdio 
— 2. A campanha do norte 
— 3. A campanha do noroeste 
— 4. A campanha do sul 
— 5, A campanha de oeste 
— 6. Os poloneses e Wrangel 
— 7. O último sobrevivente

VII— UM BALANÇO
A Grande Conspiração - Livro I - Completo

domingo, 13 de maio de 2012

El Gran Lenin sobre la rata de Trotsky (citas)



· “Trotsky es muy dado a usar -con el aprendido aire de un experto- frases pomposas y altisonantes para explicar fenómenos históricos en una forma que le es halagadora”. (Rompimiento de la unidad, 1914)

· “La sinverguencería de Trotsky en minimizar al partido y exaltarse a sí mismo”. (Significado histórico de la lucha interna en el Partido en Rusia, 1911)

· Frases resonantes pero vacías de aquellas en las que nuestro Trotsky es un maestro”. (Significado histórico de la lucha interna en el Partido en Rusia, 1911)

· "!La obsequiosidad de Trotsky es más peligrosa que un enemigo! Trotsky no podría ofrecer pueba alguna, excepto “conversaciones privadas” (es decir, simples rumores, en los que Trotsky siempre subsiste)”. (El derecho de las naciones a la autodeterminación, 1914)

· “Las viejas y pomposas pero perfectamente hueras frases de Trotsky…Ninguna palabra sobre la sustancia del tema…Exclamaciones vacías, palabras de alto vuelo, y salidas altaneras contra oponentes a quien el autor no nombra, aseveraciones impresionantemente importantes – ese es el repertorio de Trotsky”. (Pravda, 1913)

· “no entiende el significado histórico de las discrepancias ideológicas entre los grupos y tendencias marxistas”(Rompimiento de la unidad, 1914)

· “Trotsky nunca ha tenido una opinión firme sobre ninguna cuestión importante del marxismo”. (El derecho de las naciones a la autodeterminación, 1914)

· “Trotsky, sin embargo, nunca ha tenido ninguna “fisonomía”, la única cosa que tiene es el hábito de cambiar de bandos, de saltar de los liberales a los marxistas para regresar de nuevo, de hilvanar exageradamente tópicos y frases rimbombantes…” (La ruptura del Bloque de Agosto,1914)

· “… Trotsky, por un lado, representa solamente sus vacilaciones personales y nada más. En 1903, fue menchevique; en 1904, abandonó el menchevismo; en 1905 regresó al menchevismo haciendo gala de frases ultra-revolucionarias; en 1906 los dejó nuevamente; a fines de 1906 abogó por acuerdos electorales con los Kadetes (estando una vez más con los mencheviques); y en la primavera de 1907, en el Congreso de Londres, dijo que difería de Rosa Luxemburgo en “matices específicos de ideas en vez de líneas políticas”. Un día Trotsky plagia del acervo ideológico de una facción, al siguiente día plagia de la otra, y después se declara por encima de las facciones”.(Significado histórico de la lucha interna en el Partido en Rusia, 1911)

· “Trotsky fue un ardiente iskrista en 1901-1903, y Riazanov describió su rol en el Congreso de 1903 como “el garrote de Lenin”. A fines de 1903, Trotsky fue un ardiente menchevique (desertó de los iskristas para pasarse a los economistas). Dijo que “entre la vieja Iskra y la nueva hay un abismo”. En 1904-05, desertó de los mencheviques y ocupo posiciones vacilantes, ya sea cooperando con Martínov (el economista), ya sea proclamando su absurda teoría de la revolución permanente. En 1906-07, se aproximó a los bolcheviques, y en la primavera de 1907 declaró que estaba de acuerdo con Rosa Luxemburgo”. (Rompimiento de la unidad, 1914)

· “Roland-Holst, como Rakovsky… como Trotsky, en mi opinión, son los más dañinos kautskianos, en el sentido de que todos ellos, de distintas formas, están por la unidad con los oportunistas; de distintas formas embellecen el oportunismo; todos ellos (de distintas maneras) predican eclecticismos en lugar de marxismo revolucionario”.(Carta a Kollontai, agosto 1915)

· “Qué canalla es este Trotsky: frases izquierdistas, y en bloque con la derecha contra la izquierda de Zimmerwald!!!”. (Carta a Kollontai, febrero de 1917)

· “Trotsky llegó, y este sinverguenza a la primera se apandilló con el ala derecha de Novy Mir contra le izquierda de Zimmerwald!... Ese es Trotsky!! Siempre fiel a sí mismo = trampas, estafas, poses de izquierdista, ayuda a la derecha, tanto como pueda…” (Carta a Inessa Armand, febrero de 1917)

· “…un líder político es responsable no sólo por su propia política sino también por los actos de aquellos a los que dirige.” (Los sindicatos, la situación actual y los errores de Trotsky, 1921)

· “Trotsky ha hecho perder tiempo al Partido en una discusión de palabras y malas tesisTodas sus tesissu plataforma enterason tan erróneas que han distraído recursos y la atención del Partido del trabajo práctico en la “producción” hacia un montón de discursos vacuos… (…)después de la sesión plenaria de noviembre en el que se dió una solución clara y teóricamente correcta". (Una vez más sobre los sindicatos, 1921)

· “Su negativa a servir en la comisión de sindicatos fue una violación de la disciplina del Comité Central”. (Discurso sobre los sindicatos, 1921)

· “El aparato es para la política, no la política para el aparato…Trotsky es un hombre temperamental con experiencia militar. El está encariñado con la organización pero, como en política, él no tiene ni idea”. (Resumen de notas de Lenin en la Conferencia de Delegados al X Congreso del PC(b), marzo 1921).

· “El camarada Trotsky habla de “estado obrero”. Déjenme decir que esto es una abstracción, no es lo bastante un estado obrero. Ese es uno de los principales errores del camarada Trotsky… Por una cosa: el nuestro no es realmente un estado obrero sino un estado de obreros y campesinos. Y mucho se deriva de ello”. (Los sindicatos, la situación actual y los errores de Trotsky, 1921)

· “Trotsky acusa a Lozovsky y Tomsky de prácticas burocráticas. Yo diría que lo inverso es verdad”. (Segundo Congreso de Mineros de Rusia, 1921)

· “En relación a la Inspección Obrera y Campesina, el camarada Trotsky está fundamentalmente equivocado… En relación a la Comisión de Planeamiento del Estado, el camarada Trotsky está no sólo absolutamente equivocado sino que está juzgando algo en lo que está sorprendentemente mal informado” (Réplica a las observaciones sobre las funciones del Vice presidente del Consejo de Comisarios del Pueblo, 1922).
 
Fonte - Citas Marxistas

Stalin y el Partido Comunista Ruso hoy, por G.A.Ziuganov



Retrato de Stalin, por Pablo Picasso
 
“… La composición del gobierno viene determinada y sus acciones controladas por las grandes corporaciones financieras. Todo el mundo sabe, que no hay ningún país capitalista donde se pueda formar gobierno contra la voluntad de los peces gordos, representantes de los grupos de presión económica: les basta con un poco de presión financiera y los ministros salen zumbando. Este es el control real de los bancos sobre los gobiernos, frente al control aparente de los parlamentos”. 

Mientras están en campaña electoral los diputados juegan con los electores, les hacen carantoñas, les juran fidelidad, les hacen un montón de promesas… una vez que han pasado las elecciones y los candidatos ya son diputados, las relaciones cambian de raíz…Hasta la nueva convocatoria de elecciones, el diputado se siente completamente libre, independiente del pueblo, de sus electores. Se puede convertir en un tránsfuga, puede pasar del camino correcto al incorrecto, puede tomar parte en todo tipo de maquinaciones innecesarias, puede dar todas las volteretas que quiera, porque es independiente ¿Podemos considerar estas relaciones normales? En ningún caso camaradas .” 
En las anteriores palabras de Stalin se desnuda la esencia de la supuesta democracia capitalista, en la que la representación oculta la separación del poder del pueblo, la cesion de la responsabilidad politica de manos del soberano, el ciudadano, el productor, a manos de un diputado que durante una legislatura hace lo que quiere, es libre de venderse al mejor postor, un privilegiado que conforma una élite alejada de los intereses de los electores.

La prostitución de las democracias capitalistas es la cobertura perfecta para encubrir la dictadura del capital, que de una forma u otra siempre acaba imponiendo los intereses de los grandes magnates y corporaciones sobre los de los trabajadores.

El siguiente artículo, donde se citan las palabras de Stalin, escrito hace un año con motivo del 50 aniversario de la muerte de Stalin por G.A. Ziuganov, del Partido Comunista de la Federación Rusa, sirve perfectamente para ilustrar el significado del lider soviético para Rusia, las exRepúblicas Soviéticas y para los trabajadores de todo el mundo en el dia que se conmemora su nacimiento, 21 de diciembre de 1879.
 
 

Stalin. Este nombre está fuertemente unido a la historia de nuestro país. Un nombre que en gran medida representa en si mismo todo el siglo XX; el más dinámico, convulso, creador y destructivo de la historia de la humanidad. Un siglo durante el cual la civilización subió de golpe varios escalones. De la energía de vapor a la nuclear. De los rayos solares a los láser. Del transporte tirado por animales a los aviones supersónicos y las naves espaciales. De la primitiva carabina a la bomba de neutrones. Del correo a caballo a la televisión e Internet. Y al mismo tiempo, de las guerras donde morían decenas de miles de combatientes, a los conflictos mundiales, donde perdieron la vida millones de personas.

En el crisol del siglo XX, en sus continuos cambios y transformaciones, en sus crisis y despegues, en los cada vez más graves conflictos sociales y revoluciones, en las 2 guerras mundiales y la epopeya cósmica, se forjó el nuevo hombre, que ha entrado en el tercer milenio.

Y en todos estos asuntos, en todos estos giros de la historia, Stalin y su memoria han tenido un papel relevante.

La época de Stalin.

Con Stalin identificamos las más trágicas y grandes páginas de nuestra historia. La revolución y la ruina provocada por la guerra civil y la intervención imperialista. La presión del cerco capitalista y la amenaza constante de una nueva invasión. El combate a muerte con el fascismo, que se llevó por delante la vida de 27 millones de ciudadanos soviéticos y las inimaginables dificultades para levantar la economía. La posterior guerra fría y otras muchas cosas; todo esto dejó sin duda su huella en el destino y en la imagen de nuestro país, en el carácter de su pueblo. Sentó las bases de la firmeza y a menudo de la crueldad del aparato estatal, de sus variaciones en el terreno ideológico y político.
 

Por todo esto, el que busque respuestas simples y unidireccionales en el análisis de la época de Stalin, está condenado a equivocarse. En el estudio de la figura de Stalin solo es valida la aplicación del método dialéctico.

Hay fundamentos para asegurar, que la personalidad de Stalin es equiparable a las más grandes figuras del Renacimiento, una época que al igual que el siglo pasado, supuso la irrupción de la humanidad en una nueva espiral del desarrollo histórico.

De pies a cabeza, fue un hombre de su tiempo. Stalin reunía todos sus rasgos diferenciadores: Una irrefrenable aspiración de avanzar y el lastre del pasado. Un alto humanismo y la capacidad de no apreciar a las personas, a cambio del éxito en lo principal. Un sincero desinterés por lo material y un impetuoso encantamiento por el poder, que a veces le anulaba los demás sentidos. La prudencia y el cuidado en muchos temas y las decisiones repentinas, irreflexivas, que afectaban al destino de millones de personas, y que luego tocaba corregir larga y dolorosamente. Todo esto es Stalin.

Creador de una superpotencia.

Los resultados de la obra de Stalin son de todos conocidos. En los primeros años del primer plan quinquenal, por ejemplo, fue duplicado el potencial industrial de nuestro país. La industria pesada pasó a ocupar el primer lugar. A la órbita del proceso productivo fueron atraídas las regiones más lejanas y atrasadas. Crecieron una multitud de nuevas ciudades y cetros industriales. Los viejos centros sufrieron transformaciones radicales. A finales ya de los años treinta, se estaban construyendo en el país más de 6000 nuevas empresas. En 1937, los nuevos centros industriales suponían más del 80% de toda la producción industrial. A comienzos del tercer plan quinquenal, la industria comenzó a ser rentable.

Como resultado de la industrialización, comenzó a transformarse radicalmente la cultura del trabajo de millones de personas.

A mediados del primer quinquenio se acabó con el desempleo. A comienzos de los años 40 el 80% de la población estaba alfabetizada. Cientos de miles de jóvenes, salidas de la clase obrera y campesina, pasaron por los institutos y centros de formación profesional. Apareció una nueva intelectualidad.

A pesar de todas las dificultades que acarreó la colectivización agraria, resurgió y se alzó el campesinado ruso. Solo durante los años del segundo quinquenio, los Koljoses recibieron más de 500.000 tractores, alrededor de 124.000 cosechadoras y más de 140.000 camiones. Solo en el periodo de 1928 a 1932, cinco millones de campesinos dominaron el uso de la maquinaria agrícola. La gente del campo descubrió por primera vez lo que era el tiempo libre. Lo que significaba la posibilidad de estudiar, aumentar su nivel cultural, dedicarse a temas sociales.

Stalin y Maximo Gorki

A mediados de los años 30 el aumento del salario pasó a ser algo habitual.

El sistema de racionamiento pasó a ser un recuerdo del pasado. La creciente de manda de la gente en productos de alimentación era cada vez mejor satisfecha. Los logros de la cultura se pusieron al alcance de todos. Se crearon miles de bibliotecas, se construyeron nuevos teatros, se abrieron museos.

La Constitución de la URSS poniendo broche de oro a este proceso creador, por primera vez en la historia, proclamó un completo sistema de nuevos derechos socialistas: derecho al trabajo, al descanso, a la educación superior, a la jubilación. Nunca en ningún lugar un documento había proclamado derechos parecidos.

Todos estos jalones del desarrollo social de la época soviética producen en nuestros días una honda impresión. Los acontecimientos del pasado aparecen hoy como ejemplos claros, como faros del futuro, de un futuro por el que luchamos hoy los comunistas en Rusia.

Estos hechos nos enseñan a ser responsables. Tanto los comunistas como todas las fuerzas auténticamente democráticas rusas, están obligados a aceptar su responsabilidad por el destino del país.

El PCFR ya hace tiempo que declaró que asume su responsabilidad por el pasado, presente y futuro de nuestro gran país. Como decía Stalin: “Puesto que hemos llegado al poder y hemos asumido la tarea de transformar el país, sobre la base del socialismo, respondemos y debemos responder por todo, por lo malo y por lo bueno”.

Los comunistas rusos asumimos esta responsabilidad.

Y ante todo la responsabilidad y el reto de la restauración del sistema socialista en nuestro país. La restauración de la Unión Soviética. La recuperación de una vida digna para todos y cada uno. Por la recuperación del país en base a los principios de justicia, poder popular, legalidad y orden.

Es aquí donde la experiencia de la época de Stalin nos enseña mucho, de lo que debemos hacer precisamente los comunistas para la consecución de estos grandes objetivos.

La herencia de Stalin

Como es lógico, a Stalin, como a cualquier otro personaje histórico no se le puede imitar. Stalin y su tiempo son irrepetibles. Es peligroso y perjudicial intentar simplemente copiar sus actuaciones. Es impensable adaptar mecánicamente las propuestas de Stalin y aplicarlas a la realidad de la vida contemporánea. Ha pasado mucho tiempo. El mundo es otro. Nuestro país tiene ahora que hacer frente en este cambio de milenio, a problemas desconocidos antes.

Hacer uso de la herencia de Stalin significa hoy no seguir ciegamente letra a letra el contenido de sus trabajos, el orden de sus actuaciones, sino comprender y utilizar aquella metodología, de la que el mismo se valía para acercarse a la experiencia de sus antecesores.

No podemos exigir de los clásicos del marxismo, separados de nuestro tiempo en 45-55 años, que previesen todos y cada uno de los devaneos de la historia en cada país concreto y en un futuro lejano. Sería ridículo exigirles que desarrollasen para nosotros soluciones prefabricadas para hacer frente a cualquier problema teórico que pudiese aparecer en un país determinado dentro de 50-100 años, para poder permitirnos a los seguidores de esos mismos clásicos del marxismo, poder descansar tranquilos y masticar soluciones mágicas. Pero lo que si podemos y debemos exigir de los marxistas-leninistas de nuestro tiempo, es que aprendan a interpretar la experiencia de los clásicos, a concretar sus fundamentos básicos, desarrollarlos y mejorarlos”.

Es así como lo veía Stalin. Es así como nosotros medio siglo después de su desaparición, no solo podemos, sino debemos actuar.

Escoger lo mejor de su experiencia, significa ser un abnegado patriota, un patriota práctico, defensor de las tradiciones populares, creador de lo nuevo y más necesario para nuestro país.

A Stalin le definía su entrega a la causa de la revolución y del socialismo. Todo su empeño estaba puesto en la construcción del estado soviético. Destacó por su firmeza en la defensa de los intereses nacionales en la arena internacional, por su talento militar. Poseía una voluntad de acero y una decisión inquebrantable de ver cumplidos sus objetivos, para lo que no dudaba en someter a todos sin compasión.

Stalin infundía el entusiasmo en los que le rodeaban, el deseo ardiente de avanzar, de superar todas las dificultades, de vencer. Se distinguía por su sentido de la disciplina, y la clara comprensión de su responsabilidad personal.

No es casualidad que Lenin lo tuviese en tan alta estima. A menudo para ocupar puestos de responsabilidad no veía capaz a ningún otro candidato “aparte del camarada Stalin”. Un ejemplo lo encontramos cuando se discutía sobre el Comisariado Popular de las Nacionalidades, y cuando se creó el “RABKRIN” (Inspección obrera y campesina): “Es una tarea gigantesca-señalaba Lenin-para saber como afrontarla, al frente debe haber una persona con autoridad, de otro modo fracasaremos, enfangados en pequeñas intrigas”.

Fue precisamente a propuesta de Lenin, que Stalin asumiese la secretaría general del CC del partido bolchevique en 1922.

La prueba del poder

Seguir el ejemplo de Stalin significa ante todo comprender su época, la esencia de las fuerzas sociales y políticas que interactuaban, la naturaleza del poder.

Es así como actuamos los comunistas de hoy, de la Rusia actual, cuando le decimos al pueblo que los órganos democrático- burgueses de poder creados en la última década no son sino un decorado, encargados de ocultar el férreo régimen autoritario que se ha impuesto en el país. Cuando les explicamos, que a Rusia en la nueva distribución de fuerzas mundial, se le ha asignado el papel de donante de materias primas, con las que mantener el bienestar de esa pequeña parte de la población de la Tierra, de ese “anillo dorado” habitado por mil millones de personas, de los países desarrollados, que encabezan los EE.UU y sus aliados de la OTAN.
 
Consideramos que al actual gobierno ruso, le es perfectamente aplicable la definición de gobiernos burgueses dada por Stalin: “… La composición del gobierno viene determinada y sus acciones controladas por las grandes corporaciones financieras. Todo el mundo sabe, que no hay ningún país capitalista donde se pueda formar gobierno contra la voluntad de los peces gordos, representantes de los grupos de presión económica: les basta con un poco de presión financiera y los ministros salen zumbando. Este es el control real de los bancos sobre los gobiernos, frente al control aparente de los parlamentos”. ¿Acaso no es este el retrato fiel de todos los gabinetes de ministros de la era de Yeltsin y Putin?

Por desgracia a la par de gobiernos como esos, podemos poner al parlamento ruso (Duma), que en su aspecto actual compone un todo orgánico con el gabinete de ministros. Solo podemos darle la razón a Stalin cuando escribía: “La Duma es un parlamento bastardo. De palabra podrá tener un peso decisivo, pero en realidad no es sino un órgano consultivo…” Es precisamente ese tipo de Duma el que el actual gobierno ruso pretende moldear, durante toda la etapa postsoviética. Es precisamente a esta degeneración de parlamentarismo, a la que tozudamente nos oponemos.


Vemos una de nuestras tareas en hacer todo lo posible para convertir el parlamento en un órgano de resistencia al actual régimen antipopular.


Especial importancia en relación con esto tiene la elección de candidatos a diputados. La asunción de una responsabilidad real del diputado ante sus electores. El derecho de los ciudadanos a poder revocar a los parlamentarios que no cumplan sus promesas y el mandato de los electores.
 

Pensamos que es imprescindible luchar contra ese tipo de legislador, a los que furiosamente criticaba Stalin y que en nuestros días ya han tenido tiempo de provocar el desprecio del pueblo. Stalin decía: “Mientras están en campaña electoral los diputados juegan con los electores, les hacen carantoñas, les juran fidelidad, les hacen un montón de promesas… una vez que han pasado las elecciones y los candidatos ya son diputados, las relaciones cambian de raíz…Hasta la nueva convocatoria de elecciones, el diputado se siente completamente libre, independiente del pueblo, de sus electores. Se puede convertir en un tránsfuga, puede pasar del camino correcto al incorrecto, puede tomar parte en todo tipo de maquinaciones innecesarias, puede dar todas las volteretas que quiera, porque es independiente ¿Podemos considerar estas relaciones normales? En ningún caso camaradas.” Como nos resulta esto familiar, a los que ejercemos como firme oposición a la actual élite del partido del poder.
 
De esta variedad de enfermedad parlamentaria, se contagian algunos de nuestros camaradas. Algunos de ellos no han soportado la presión que ejercen los poderosos. No resistieron la tentación de una vida tranquila y cubierta en un país moribundo y arruinado y se pasaron el bando de los destructores. En situaciones parecidas intentamos hacerles ver la realidad, explicándoles, criticándoles. A algunos los tuvimos que expulsar del Partido y de nuestro grupo parlamentario.
 
Seamos realistas: Este tipo de comunista “laqueado” como los denominaba Stalin, seguirá apareciendo en nuestras filas. Tenía razón cuando aseguraba: “Aquí en Rusia también está teniendo lugar el proceso de decadencia de cierto tipo de literato y antiguo”jefe”. El proceso de agudiza en los periodos de crisis revolucionarias, y se ralentiza en los momentos de reunión de fuerzas, pero es algo que se ha dado siempre.”
 
Hoy la sociedad rusa se encamina hacia una nueva etapa de agudización de la crisis. Y tenemos que estar preparados para ver todos estos fenómenos y pérdidas, para asistir a cambios radicales en la vida del país.
 
Gente como esa una vez si y otra también, van a “refunfuñar, eludiendo la autocrítica. De nuevo esa maldita autocrítica, ese sacar afuera nuestros defectos. ¿Acaso no podemos vivir tranquilos?”
 
No, ni ellos pueden, ni nosotros podemos tener una vida tranquila.
 
El Partido debe luchar por cada comunista, por cada parlamentario, impidiendo que se dejen recubrir por ese barniz del que hablaba Stalin.
 
Haremos todo lo posible para no permitir en nuestras filas el espíritu del trotskismo, o lo que es lo mismo, los intentos de determinados activistas engreídos, que se sienten superiores, “superhombres, por encima del CC, de sus leyes, de sus decisiones, dando de este modo la excusa a determinada parte del partido de hacer un trabajo de desgaste que haga perder la confianza en ese mismo CC”. Este es el trabajo que están haciendo, con la bendición de las altas esferas del Kremlin, y cada vez más activamente. El poder hará todo lo que esté en su mano para crear, en el lenguaje de Stalin, una situación, “cuando un grupo de miembros del partido espera a lo órganos centrales del partido en un callejón, para sacar partido de las dificultades, para luego aparecer de repente de una esquina, tendernos una emboscada y golpearnos en la cabeza”.
 
No se le puede negar a Yosif Vissarionovich el talento para describir gráficamente una situación y caracterizar las acciones del contrario.
 
Los comunistas rusos harán todo lo posible para no llegar a situaciones como las descritas. Ya hemos aprendido desde las primeras etapas a reconocer los síntomas de semejante “enfermedad” y adoptar las medidas necesarias.
 
El legado político de Stalin
 
En adelante al partido, como a todo el país, le esperan las más serias pruebas. El PCFR esta preparado para la lucha por el poder. Contamos con todo lo necesario para esta tarea: cuadros, ideología, programa de acción, estructuras organizativas. Al mismo tiempo los comunistas rusos estamos lejos del “juego por la toma de poder” que criticaba Stalin, polemizando con Trotsky. El PCFR se enfrenta a la lucha por el poder, como se enfrenta al trabajo diario, dándose perfecta cuenta de las etapas y los métodos de lucha, de sus objetivos finales.
 
Y en este punto estamos obligados a dirigir nuestra atención sobre lo que se puede considerar legado político de Stalin.
 
En primer lugar, hablamos de la obligación de los comunistas de encabezar la lucha por la democracia. Nadie excepto nosotros lo va a hacer. Nadie está capacitado. “Antes la burguesía se permitía jugar a los liberales, defendía las libertades democrático-burguesas y se creaba popularidad en el pueblo, - decía Stalin.- Ahora del liberalismo no ha quedado ni huella… ha sido pisoteado el principio de igualdad de la gente y de las naciones… la bandera de las libertades democrático-burguesas ha sido arrojada por la borda. Pienso que esa bandera os tocará recogerla a vosotros, representantes de los partidos comunistas y democráticos, llevarla hacia delante, agrupando a su alrededor a la mayoría del pueblo…”
 
En segundo lugar está la defensa de los intereses de estado y nacionales de Rusia, la misión nacional-libertadora de los comunistas.

Molotov y Stalin
 
Antes la burguesía se consideraba la cabeza de la nación, defendían los derechos y de independencia de la nación, situándolos “por encima de todo”, -subrayaba él- ahora la burguesía vende los derechos y la independencia de la nación por dólares. La bandera de la independencia nacional y de la soberanía nacional ha sido arrojada por la borda. No cabe duda, de que esta bandera la habréis de levantar vosotros, representantes de los partidos comunistas y democráticos y llevarla hacia delante, si queréis ser patriotas de vuestro país si queréis ser la fuerza dirigente de la nación. Nadie más la levantará.
 
Unificar la lucha por la auténtica democracia y el poder popular con la idea nacional, con las tradiciones populares, con la lucha nacional libertadora esta es la tarea que nos dejó a los otros los comunistas Stalin. Y esta es la tarea que tratamos hoy de decidir, situándonos a la vanguardia del más amplio movimiento patriótico, del único capaz de salvar a Rusia en esta hora de prueba mortal.
 
A los comunistas nos toca actuar en condiciones extremadamente complicadas. Los “coloretes” que de las libertades democráticas con el que se había maquillado el partido del poder, en su camino hacia la dirección del estado, hace tiempo que se ha borrado y ha desaparecido. Ya no lo necesitan. Ha pasado a ser un obstáculo irritante. Un año más la sociedad rusa se balancea en la resbaladiza frontera de su caída definitiva en al autoritarismo, en ese estado, que hemos dado en llamar fascismo liberal.
 
Los intentos de aplastar o domesticar a la oposición, se suceden uno tras otro. La inventiva de los maestros del Kremlin en cuanto a provocaciones e intrigas rupturistas en las filas del PCFR, no conoce límites. Les envidiarían los más destacados intrigantes de épocas lejanas y no tan lejanas.
 
Y a pesar de todo el PCFR se afianza hoy como líder político y moral de la sociedad rusa. Se desarrolla el proceso del que hablaba Stalin, con su particular inclinación a trazar paralelismos históricos:” si antiguamente al cristianismo se le consideraba la tabla de salvación entre los esclavos oprimidos y explotados del vasto imperio romano, hoy todo parece indicar, que el socialismo puede servir (y ya ha comenzado a hacerlo) como bandera de liberación de las masas de multitud de estados coloniales del imperialismo”.
 
Rusia se ha convertido hoy en una colonia de la que extraer materias primas, para la que la perspectiva socialista, representa la única estrella guía hacia la salvación. Nuestro país ha sido y lo continúa siendo, la esperanza de los pueblos, contra los que la maquinaria de guerra americana y los actuales globalistas están prestos para desencadenar nuevas aventuras bélicas.
 
Los cuadros de nuevo deciden todo.
 
En el PCFR está entrando gente de lo más diversa. Hay jóvenes, científicos, representantes de la “clase media”, gente en la edad más activa. Nos rejuvenecemos, fortalecemos, renovamos.
 
Aprender a trabajar políticamente con los nuevos partidarios, atraerlos, oír su voz, es una de nuestras principales tareas. El partido debe ser para ellos, no solo el portador de las ideas justas. Estamos obligados a resultar atractivos para los que nos rodean. Necesitamos acercar a nuestras filas a la mayor cantidad posible de gente, no solo atraídas por motivaciones ideológicas elevadas, sino por la simple curiosidad vital.
 
Stalin explicaba: “en esta curiosidad del pueblo se encierra uno de los principales peligros para el poder: el curioso de hoy, mañana como manifestante reunirá a su alrededor a nuevos grupos de curiosos”
 
Hoy encontramos decenas de miles de curiosos en cada ciudad importante: Los comunistas deben aprender a estar juntos y unidos con la gente en cada asunto, por nimio que parezca. Tenemos que ser uno de los suyos para esa decisiva mayoría de la nación.
 
Solo así podremos hacer frente con la eficacia debida, a todo ese río de mentiras y descalificaciones que vomitan los medios de comunicación en nuestra dirección, a ese silencio sepulcral con el que dan cobertura a nuestras actividades y propuestas, en los principales medios, afectos al régimen.
 
Como es lógico no vamos a lograr todo esto de golpe. Son inevitables las equivocaciones, las derrotas y los errores de cálculo. Nuestros predecesores no se amilanaban ante las dificultades. “Estudiar, apretando los dientes, sin temor de que nuestros enemigos se ría de nosotros, de nuestra ignorancia, de nuestro retraso”. Otro consejo más de Stalin, que cogemos como munición.
 

Lo principal aquí no temer el descubrir y dejar a la luz nuestras debilidades. Apoyarse en la gente, “organizar valiéndonos de la crítica y la autocrítica de nuestras carencias, una amplia opinión pública del partido, de la clase obrera, un control moral alerta y vivo, cuya voz deberán acatar los responsables, si quieren seguir contando con la confianza del partido y la clase obrera”. Este consejo de Stalin es plenamente actual para nosotros. Especialmente en lo tocante a la política de cuadros.
 
Incluso la victoria en las elecciones y la creación de un gobierno que defendiese los intereses nacionales, no significaría que en la práctica habríamos tomado el poder, si ese poder no se encuentra respaldado por cuadros bien preparados. Por unos cuadros capaces de darlo todo por Rusia. Nosotros con nuestros predecesores, debemos decir: Los cuadros deciden y decidirán todo.
 
Necesitamos… especialistas en el metal, en la industria textil, en el sector energético, químico, agrícola, en el transporte, en el comercio, la contabilidad etc, etc. Necesitamos ahora grupos enteros, cientos, miles de nuevos cuadros, capaces de ser la cabeza visible en todos los campos del conocimiento. Sin esto no tiene sentido hablar de los tiempos de desarrollo de la construcción socialista de nuestro país.”
 
Debemos abordar sin demora la resolución de este problema, para que no nos coja de sorpresa en el futuro. Tanto más ahora que la campaña electoral nos ofrece la posibilidad de darnos a conocer ante un amplio círculo de personas.
 
En el filo de la política nacional
 
Y por supuesto la cuestión nacional, cuya alma es y será el problema ruso. Pues “…la cuestión nacional en épocas diferentes sirve a intereses distintos, y adquiere distintas particularidades, dependiendo de cual sea la clase social y el momento en que la aborde.” En la Rusia actual el pueblo ruso no es solamente el pueblo conformador del estado. Es precisamente él, en su mayoría un pueblo proletario, compuesto por la clase trabajadora, la más expuesta a la explotación y humillación. Como defensor de las clases trabajadoras el PCFR, no puede no defender sus intereses como punta de lanza de su actividad.
 
El problema de las interrelaciones de Stalin con el pueblo ruso siempre fue clave en su herencia.
 
Es muy conocido el brindis que pronunció “¡por el pueblo ruso!” tras la victoria sobre la Alemania fascista. Si embargo representó la cima, y la culminación de una de las etapas, en el arduo y largo trabajo de Stalin por el resurgimiento del pueblo ruso como núcleo del estado Soviético. Este fue un trabajo muy complicado.
 
También podríamos traer a colación otro brindis, que recuerdan los testigos, pero que han olvidado los historiadores y publicistas, pronunciado en junio de 1933: “Brindemos por la nación soviética, por el maravilloso pueblo ruso”. Para decir esto en aquella época cuando en las influyentes esferas de la sociedad soviética se continuaba interpretando los conceptos “patria”, “patriotismo” como resto del “mundo de los fantasmas prerrevolucionarios del pasado”, se requería una gran valentía y perspicacia.
 
Stalin fue consecutivamente rompiendo las capas de rusofobia, que se habían formado, no solamente después de Octubre, sino en los dos siglos precedentes.
 
E hizo esto con el simbolismo que le caracterizaba. “En cierta ocasión dije a Lenin que el pueblo ruso era el mejor, el más soviético.”
 
Él no ocultaba el objetivo político de su trabajo. “En el pasado el pueblo ruso coleccionaba pueblos. Ahora también los ha comenzado a reunir”.
 
Creo que en más de una ocasión, en los tiempos duros, la gente sencilla de la destruida URSS se habrá acordado del “hermano mayor” ruso, ridiculizado, expulsado, insultado. De ese hermano, que de acuerdo con la política de la época de Stalin, utilizaba su posición de ventaja en la familia de las republicas soviéticas hermanas, iguales,… ante todo para ayudar a levantarse, a encaminar su desarrollo, a aquellos pueblos que más habían sufrido el yugo zarista, y que habían quedado más retrasados en el desarrollo económico y cultural. ¿Acaso ha caído en el olvido la predestinación histórica de los rusos? No lo creo. El estado unificado, creado por Stalin, resurgirá. Y renacerá entorno a la nación rusa.
 
Ese momento ha llegado. Y nosotros comunistas de Rusia, decimos abiertamente: no será feliz, igual en derechos, el pueblo ruso. No habrá justicia ni igualdad ni felicidad para ninguno de los pueblos de Rusia. El renacimiento del espíritu ruso en la política estatal, es mérito histórico de Stalin.
 
Yosif Visarionovich Stalin entregó sin reservas a nuestro estado todo su enorme talento, su energía inagotable, su gigantesca fuerza de voluntad. Bajo su mando el país de los Soviets se convirtió en una potencia mundial. Logró una gran victoria. Stalin creía en nuestro pueblo. Y el pueblo creía en él. Estuvo dispuesto a realizar un trabajo creador y sacrificado en aras de un futuro feliz. Con Stalin nuestra gente sintió su fuerza, creyeron en sus posibilidades, demostraron una capacidad única de alcanzar los más altos objetivos, con un paso victorioso. Nosotros podemos y debemos servirnos de su herencia, aplicarla a nuestros días y a nuestras tareas actuales.
 

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Intelectual da Ucrânia fala sobre as "repressões de Stalin"  ¡Stalin de acero, conciencia del obrero! O nome da Rússia: Stalin, por Valentin Varennikov 

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