Jogo desenvolvido por uma empresa russa se passa na URSS, em 1952, e o objetivo do jogador é salvar Stalin de um atentado que pretende matá-lo durante uma reunião do Partido Bolchevique.
Alguns meses atrás uma sequência do jogo Call of Duty trazia uma missão politicamente reacionária: matar Fidel Castro. O próprio líder cubano chegou a responder que os americanos estavam fazendo no mundo virtual apenas o que não conseguiram fazer, por décadas, no mundo real.
Mas há vários outros exemplos de histórias extremamente reacionárias nestes jogos, que transmitem uma mensagem política atrasada e deturpada aos jovens. É sempre ou a URSS invadindo os EUA ou os heróis americanos lutando contra a "ameaça comunista".
No entanto, nem todos são assim. Uma empresa russa chamada Buka lançou em 2006 um jogo chamado "The Stalin subway", no qual o seu objetivo é simplesmente salvar Stalin de um atentado que está sendo planejado para matá-lo.
O ano é 1952, Stalin já está com 72 anos e com a saúde um pouco debilitada, mas ainda impõe medo e respeito aos seus inimigos. Um grupo de opositores, então, desenvolveu uma bomba e planeja acioná-la durante uma reunião do Partido Bolchevique. Você, um oficial da KGB chamado Gleb Suvorov e ardoroso defensor do comunismo (segundo a descrição do personagem no manual do próprio jogo), deve impedir que isso aconteça, pois o atentado mataria não só Stalin, mas também inúmeras outras pessoas inocentes.
O próprio Stalin é um personagem do jogo, e no manual deste ele é apresentado com a seguinte descrição: "O grande piloto do navio comunista. E não há mais nada a dizer."
O jogo é em primeira pessoa, e se passa na cidade de Moscou. Isso também é muito interessante, pois é possível conhecer como diversos pontos da cidade eram na época, como a Praça Vermelha e o Kremlin.
Fonte - O Marxista-Leninsta
Um comentário:
Que bacana. Acho que seria bom fazer um post sobre as bobagens que Fernando Haddad e Evanildo Bechara andaram dizendo sobre Stálin, vcs viram? Sobre Stálin é assim, enche a boca para falar uma "otoridade" ignorante, seja na esquerda ou na direita.
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