Está dando o que falar um caderno escolar para crianças lançado na Rússia com a foto de Stalin na capa. A direita tem tentado pressionar para que o caderno seja tirado de circulação, mas a editora se negou a fazê-lo.
Mikhail Fedotov, presidente da Comissão da Sociedade Civil e dos Direitos Humanos, afirmou que as escolas não são lugares para “propaganda política”, tendo sido até o momento o reacionário mais claro e mais direto ao ponto ao mostrar qual o real problema com a foto de Stalin nas capas dos cadernos. Os outros direitistas, ao contrário, vem se escondendo por trás dos velhos e caducos discursos sobre as pseudo-milhões-de-mortes pelas quais Stalin seria responsável.
Arseniy Roginskiy, presidente da Sociedade Memorial da Rússia, entidade fundada em 1991, afirmou que os cadernos são “propaganda stalinista” no subconsciente das crianças, quer a editora tenha tido essa intenção ou não.
E a repercussão não ficou apenas na Rússia. Diversos jornais burgueses do exterior, como o inglês The Guardian, ecoaram o fato reproduzindo mitos anticomunistas sobre o período de Stalin.
Esses cadernos são parte de uma série que retrata os 20 maiores russos de todos os tempos. E considerando que em recente pesquisa Stalin foi votado o terceiro russo mais influente de toda a história do país, sua presença na coleção é mais que justificada. A editora afirmou que o caderno tem sido um grande sucesso, e que não vê motivos para interromper sua produção.
Glauber Ataide
Fonte: Jornal A Verdade
Fonte - O Marxista-Leninista
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