terça-feira, 30 de julho de 2013

Coreia Popular exige liberação de seu barco e tripulação detidos ilegalmente no Panamá



Em entrevista especial para a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA) o Ministério das Relações Exteriores da RPD da Coreia demanda ao governo do Panamá que libere o barco Chongchonggang que partiu do porto de Havana – Cuba, para voltar à Coreia pelo canal do Panamá.

“Recentemente ocorreu um incidente anormal em que as autoridades de investigação do Panamá detiveram o barco comercial de nosso país o Changchanggang que saiu de Havana e ia passar pelo canal do Panamá sob infundadas suspeitas de transporte de drogas. Prenderam o capitão e os 35 tripulantes coreanos atacando-os com violência e revistando à força o carregamento. Ao não descobrirem nenhuma droga tentaram defender sua ação violenta questionando outra carga. Essa carga se trata de armas velhas que devem ser reparadas e devolvidas a Cuba de acordo com contrato legítimo. As autoridades do Panamá devem tomar a medida de permitir de imediato a saída de nossos marinheiros e do barco detidos.”

Autoridades panamenhas detiveram e vasculharam o barco sob a acusação de supostamente transportar drogas, o que não se verificou. No barco foram encontrados carregamentos de açúcar e armas antigas avariadas que Cuba estava remetendo para Pyongyang onde seriam reparadas e devolvidas a Cuba segundo contrato regular entre os dois países.

O governo do Panamá, aliado dos EUA, apoia as sanções norte-americanas contra a República Popular Democrática da Coreia e aproveitou a passagem do barco norte coreano para mostrar serviço aos EUA, dando chance à mídia internacional de especular quanto ao porte de drogas. Mesmo nada tendo sido encontrado de irregular o jornal espanhol “El País” especula com a possibilidade delas “ainda serem encontradas”, já que a vistoria ainda não se consumou por completo.

O governo cubano confirmou que as armas antigas são de cuba, de fabricação soviética e devem ser reparadas e devolvidas normalmente. Não se trata de compra ou venda de armas.
O incidente não tem sentido e a apreensão do barco deve ser revertida logo, pois não cabe ao Panamá ou aos EUA fiscalizarem os barcos comerciais da RPDC ou de Cuba em território estrangeiro sem que se tenha uma acusação formal contra eles, sem que tais “denúncias” tenham fundamento. Essa ação do governo panamenho é mais uma provocação entre as tantas que tem sofrido a RPDC dos EUA e seus aliados mais servis.

ROSANITA  CAMPOS

Fonte: Hora do Povo

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