domingo, 5 de maio de 2013

Introdução Conferencia “COM STALIN PARA O SOCIALISMO” - Florença 17.3.2013



Introdução Conferencia “COM STALIN PARA O SOCIALISMO”
Florença 17.3.2013

Queridas e queridos camaradas, bem-vindo à Conferência que temos organizado, em ocasião do

sexagésimo aniversário da morte do camarada Stalin.


Com este evento queremos realizar um trabalho com o objetivo de lembrar, aprimorar e atualizar o seu pensamento e sua obra revolucionária.

Queremos fazer-o levantando e destacando o seu significado de classe e revolucionário, a atualidade da luta incessante contra o capitalismo e o imperialismo, para o socialismo e o comunismo que o camarada Stalin desempenhou, obtendo colossais conquistas e vitórias inesquecíveis, que lhe valeu a admiração e o respeito dos trabalhadores e dos povos.


Mas lhe valeu também o ódio contra-revolucionário da burguesia, dos trotskistas, dos revisionistas e de todos os reacionários, apesar de como sejam camuflados.

Sabemos que temos enfrentado uma tarefa não fácil. Sobre a "questão Stalin" pesam como pedras décadas de difamação, calúnias, falsificações grosseiras e refinadas, de silêncios. Pesa aquele anti-stalinismo que tornou-se o cartão de crédito de todos os ideólogos burgueses, o clichê de todos os oportunistas, a campanha permanente de uma classe inteira de políticos charlatães e corruptos que tentaram com todos os meios de remover Stalin da memória histórica do movimento operário e comunista. Uma característica permanente que é parte do ataque realizado pela burguesia imperialista que visa demonizar e criminalizar o seu inimigo inflexível: o movimento comunista e operário.

Atacando Stalin como se teria sido um burocrata e um sanguinário,  se atacam de fato as extraordinárias realizações do socialismo, a verdadeira liberdade dos trabalhadores e dos outros trabalhadores, se afeta a teoria de vanguarda que expressa as necessidades de desenvolvimento da vida material da sociedade, as aspirações mais profundas dos trabalhadores e dos povos, no entanto se difundem o pessimismo e as ilusões pequeno-burguesas.


Sabemos bem que atacando Stalin se ataca também Lênin e inevitavelmente se proclama o fim do marxismo, a base teórica em que os bolcheviques sempre se apoiaram firmemente. Infelizmente sabemos também que muitos membros de "esquerda", interessados ​​à mudança social, caíram presa desta campanha venenosa.

A tudo isto è necessário responder, hoje como ontem, desafiando abertamente a operação anti-comunista, que foi construída em torno do grande líder revolucionário, defendendo a verdade revolucionaria sobre Stalin e oferecendo neste terreno um importante sinal de unidade dos comunistas que  só pode acontecer na base dos princípios do marxismo-leninismo.

O erro que queríamos evitar, especialmente nas condições atuais, era aquele de realizar no 60 º aniversário da sua morte iniciativas separadas ou contra-opostas das forças que referem ao movimento comunista e operário.


Na frente da multidão anti-stalinista, ou seja anti-comunista, que a burguesia e os oportunistas apresentam,  poderíamos  e devíamos dar uma resposta firme e coesa, fazendo pesar a presença dos comunistas na situação italiana.


Então temos trabalhado para uma conferência unitária  com significativas adesões colectivas e individuais, cientes da importância dum evento construído pacientemente, numa atmosfera construtiva e de respeito das posições recíprocas.


Temos considerado que uma iniciativa nacional unica em ocasião do 60 º aniversário da sua morte do grande líder bolchevique,  teria colocado com mais força a figura e a obra de Stalin como o divisor de águas mais cortada, o bastião que se destaca entre os comunistas e todos os nossos inimigos dentro e fora do movimento comunista e operário nacional e internacional. Alem disso teria coincidido às aspirações e desejos de muitos camaradas.

A conferência foi construída sobre a base de uma chamada  "sem ifs e buts", pondo como base politica e ideológica poucas coisas, com a clareza devida: antes de tudo o reconhecimento da ditadura do proletariado - que é o conteúdo essencial da revolução proletária – e da primeira experiência histórica de construção do socialismo, a que está intimamente ligado o nome e a obra do camarada Stalin.


Assim um juízo positivo sobre o seu pensamento, a sua obra, sobre o papel que ele desempenhou na União Soviética e no Movimento Comunista Internacional.


Consequentemente, a condenação da derrubada da ditadura do proletariado e da restauração do capitalismo, pelos revisionistas, que, com o nefasto XX Congresso não só tentaram de denegrir   Stalin, mas eles foram a velas enfunadas  para à reconciliação com o imperialismo, determinando com suas teses ilusórias e enganosas uma grave ruptura no movimento comunista, de que ainda

estamos pagando as conseqüências.

Ainda hoje queremos continuar a falar em modo claro, sem usar aqueles termos equívocos, paráfrases, aqueles "teorias modernas" em realidade velhas e ultrapassadas, que os oportunistas nos aconselham de usar para ir ao “socialismo" todos juntos e apaixonadamente, explorados e exploradores, parasitas e banqueiros, sacerdotes e policias, claramente sem luta de classe, sem revolução, sem Partido Comunista ...


Não, nos usaremos as nossas categorias científicas, a nossa concepção do mundo e da sociedade: materialismo dialético e histórico. Este é o passo preliminar de qualquer estudo sério, de qualquer análise, de qualquer crítica visando avançar o movimento comunista e operário e infligir golpes cada vez mais duros contra o imperialismo e o capitalismo.

Diante dos ataques constantes e ferozes do inimigo de classe e dos seus colaboradores, diante do colapso de um sistema moribundo, nós comunistas não devemos ter medo de expressar as nossas opiniões e intenções revolucionárias.


Diante da confusão, das inconsistências, das ilusões espalhadas pelo revisionismo, pelo reformismo e pelo todos os oportunistas, reivindicamos como válida e rica de lições valiosas todo a herança de luta do movimento comunista internacional, e temos orgulho no nosso passado, mostrando-o como força de convicção e arraste na luta da classe operária e das massas populares.


O proletariado precisa de certezas de orientação política e ideológica, e portanto, temos o dever de oferecer isto com convicção, defendendo a nossa gloriosa história, o nossos mestres: Marx, Lenin Enegls e Stalin. Certamente não para aquele "culto da personalidade" que por primeiro Stalin sempre lutou contra, nem para uma espécie de "devoção pessoal" para eles, porque não cultivamos o princípio da devoção para as pessoas. Mas porque o pensamento e as conquistas dos clássicos do marxismo-leninismo representam para nós a pedra angular sobre a qual basear a nossa ação  porque eles estão lá para orientá-nos na reparação de revolução e na construção de uma nova e superior ordem  social, marchando para a sociedade sem classes.

Certamente os nossos críticos nos censurarão de olhar para um mundo que já não  mais, e eles dirão na melhor das hipóteses que somos irremediáveis nostálgicos.


Curioso. Eles  defendem um sistema anacrônico, em que uma minoria de parasitas possuem a maior   

parte da riqueza produzida, em que são liquidadas décadas de conquistas sociais e toda uma geração é definida "perdida", em que governos controlados pelos monopólios financeiros prosseguem uma política à favor de quem causou a crise econômica, e depois são surpreendidos se olhamos à Stalin como a nossa bússola e queremos o socialismo!

Bem, sabe esses hipócritas defensores do capitalismo que hoje celebramos Stalin com o mesmo espírito e com a mesma ótica com que os bolcheviques olhavam a Comuna de Paris, que, embora derrotada era a "forma finalmente descoberta";  que façamos isto no compartilhamento de re-partir de um ponto mais alto de experiência e de patrimônio histórico e na base das valiosas lições aprendidas na construção de uma nova sociedade. Para nós, a análise da derrota temporária das primeiras experiências históricas de construção do novo mundo é um momento de desenvolvimento da nossa teoria e da nossa prática, não uma desculpa para afirmar que o socialismo científico não é mais válido, como fizeram muitos renegados.

Os comunistas são inerentemente projetados no futuro. Em todo o mundo o passado, o velho que deve ser derrubado, é a burguesia, que procura de arrastar a humanidade em seu túmulo, é o capitalismo, um sistema que esta morrendo por causa de contradições resolvidas só com a revolução proletária. Diante da barbárie do capitalismo, o comunismo é o futuro da humanidade, mesmo que a história tem o seu próprio tempo, não comparáveis ​​aos tempos do ser humano.


Vamos então para abrir uma Conferência que tem um caráter não-retórico ou historiográfico  mas que possa iniciar um trabalho visando dar uma resposta ideológica e política à ofensiva da classe dominante e impulsionar as razões do socialismo, para a construção de uma sociedade sem exploração do homem pelo homem, sem desemprego, sem parasitismo e sem guerras predatórias.


Uma reunião que se caracteriza por um confronto livre e aberto sobre a enorme contribuição feita pelo Camarada Stalin, que é a discriminante comum e a linha de demarcação em relação do moderno revisionismo. Um momento de debate, na base da experiência histórica que Stalin representa, para abordar as questões complexas que a profunda crise capitalista coloca novamente na agenda da luta de classe dos explorados.

Estamos convencidos de que a retomada do caminho para a revolução e a construção da sociedade socialista em países individuais passa necessariamente e principalmente através da derrota ideológica e política do revisionismo, do oportunismo, do economicismo, do socialdemocraticismo, do pacifismo, do movimentismo, e do extremismo, doença infantil do comunismo, amplamente e infelizmente presentes nas fileiras do movimento comunista e operário nacional e internacional.

A conferência, que tem um valor em termos de debate e de possível cooperação entre forças que trabalham para a retomada do movimento comunista e operário, que é um momento e um aspecto do trabalho que deve ser desenvolvido, de forma militante e unitária, na situação concreta.


Não queremos falar demasiado, porque queremos dar espaço às relações e intervenções. O camarada Stalin numa entrevista disse: "Eu sei que depois da morte no meu tumulo será colocado um monte de lixo, mas o vento da história dispersarà-o sem misericórdia".


O tempo é cavalheiro, e, de fato, estamos aqui para comemorar com orgulho e satisfação o 60 aniversário da morte do camarada Stalin reivindicando-o como nosso camarada e mestre, enquanto nenhum partido revisionista ou social-democrata poderia organizar uma conferência intitulada "com Khrushchev" ou “com Gorbachev "sem cobrir-se de vergonha e ridículo.


Camaradas, esperamos que esta Conferência serva para voltar aos comunistas, os trabalhadores avançados, os jovens revolucionários, os antifascistas, os anti-capitalistas, os progressistas, à todos aqueles que lutam pela liberdade e independência, a democracia e o socialismo, o pensamento e a obra deste gigante revolucionário do século passado, na crença de que "Com Stalin" se ganha!


Bom trabalho para todos!

Associazione Stalin, Comunisti Sinistra Popolare - Partito Comunista, redazione di
Guardare Avanti!, La Città del Sole, Partito Comunista Italiano Marxista-Leninista,
Piattaforma Comunista




Enviado pelo Camarada - Claudio Buttinelli




Um comentário:

Renato disse...

Em homenagem aos 195 anos do nascimento de Karl Marx, um texto de Paul Johnson, no livro “Os Intelectuais”

http://lucianoayan.com/2013/05/05/em-homenagem-aos-195-anos-do-nascimento-de-karl-marx-um-texto-de-paul-johnson-do-livro-os-intelectuais/

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