Introdução Conferencia “COM STALIN PARA O SOCIALISMO”
Florença 17.3.2013
Queridas e queridos camaradas, bem-vindo à Conferência que temos
organizado, em ocasião do
sexagésimo aniversário da morte do camarada Stalin.
Com este evento queremos realizar um trabalho com o objetivo de lembrar,
aprimorar e atualizar o seu pensamento e sua obra revolucionária.
Queremos fazer-o levantando e destacando o seu significado de classe e
revolucionário, a atualidade da luta incessante contra o capitalismo e o
imperialismo, para o socialismo e o comunismo que o camarada Stalin desempenhou,
obtendo colossais conquistas e vitórias inesquecíveis, que lhe valeu a
admiração e o respeito dos trabalhadores e dos povos.
Mas lhe valeu também o ódio contra-revolucionário da burguesia, dos
trotskistas, dos revisionistas e de todos os reacionários, apesar de como sejam camuflados.
Sabemos que temos enfrentado uma tarefa não fácil. Sobre a "questão
Stalin" pesam como pedras décadas de difamação, calúnias, falsificações grosseiras e refinadas, de
silêncios. Pesa aquele anti-stalinismo que tornou-se o cartão de crédito de
todos os ideólogos burgueses, o clichê de todos os oportunistas, a campanha
permanente de uma classe inteira de políticos charlatães e corruptos que
tentaram com todos os meios de remover Stalin da memória histórica do movimento
operário e comunista. Uma característica permanente que é parte do ataque
realizado pela burguesia imperialista que visa demonizar e criminalizar o seu
inimigo inflexível: o movimento comunista e operário.
Atacando Stalin como se teria sido um burocrata e um sanguinário, se atacam de fato as extraordinárias realizações
do socialismo, a verdadeira liberdade dos trabalhadores e dos outros
trabalhadores, se afeta a teoria de vanguarda que expressa as necessidades de
desenvolvimento da vida material da sociedade, as aspirações mais profundas dos
trabalhadores e dos povos, no entanto se difundem o pessimismo e as ilusões
pequeno-burguesas.
Sabemos bem que atacando Stalin se ataca também Lênin e inevitavelmente se proclama
o fim do marxismo, a base teórica em que os bolcheviques sempre se apoiaram firmemente.
Infelizmente sabemos também que muitos membros de "esquerda", interessados à
mudança social, caíram presa desta campanha venenosa.
A tudo isto è necessário responder, hoje como ontem, desafiando abertamente a
operação anti-comunista, que foi construída em torno do grande líder revolucionário,
defendendo a verdade revolucionaria sobre Stalin e oferecendo neste terreno um importante sinal de
unidade dos comunistas que só pode acontecer na base dos princípios do
marxismo-leninismo.
O erro que queríamos evitar, especialmente nas condições atuais, era aquele de
realizar no 60 º aniversário da sua morte iniciativas separadas ou contra-opostas
das forças que referem ao movimento comunista e operário.
Na frente da multidão anti-stalinista, ou seja anti-comunista, que a burguesia
e os oportunistas apresentam, poderíamos e devíamos dar uma resposta firme e
coesa, fazendo pesar a presença dos comunistas na situação italiana.
Temos considerado que uma iniciativa nacional unica em ocasião do 60 º
aniversário da sua morte do grande líder bolchevique, teria colocado
com mais força a figura e a obra de Stalin como o divisor de águas mais cortada,
o bastião que se destaca entre os comunistas e todos os nossos inimigos dentro
e fora do movimento comunista e operário nacional e internacional. Alem disso
teria coincidido às aspirações e desejos de muitos camaradas.
A conferência foi construída sobre a base de uma chamada "sem ifs e buts", pondo como base
politica e ideológica poucas coisas, com a clareza devida: antes de tudo o
reconhecimento da ditadura do proletariado - que é o conteúdo essencial da
revolução proletária – e da primeira experiência histórica de construção do socialismo,
a que está intimamente ligado o nome e a obra do camarada Stalin.
Consequentemente, a condenação da derrubada da ditadura do proletariado e da
restauração do capitalismo, pelos revisionistas, que, com o nefasto XX Congresso não só tentaram
de denegrir Stalin, mas eles foram a
velas enfunadas para à reconciliação com
o imperialismo, determinando com suas teses ilusórias e enganosas uma grave ruptura
no movimento comunista, de que ainda
estamos pagando as conseqüências.
Ainda hoje queremos continuar a falar em modo claro, sem usar aqueles termos
equívocos, paráfrases, aqueles "teorias modernas" em realidade velhas
e ultrapassadas, que os oportunistas nos aconselham de usar para ir ao “socialismo"
todos juntos e apaixonadamente, explorados e exploradores, parasitas e banqueiros,
sacerdotes e policias, claramente sem luta de classe, sem revolução, sem
Partido Comunista ...
Não, nos usaremos as nossas categorias científicas, a nossa concepção do mundo
e da sociedade: materialismo dialético e histórico. Este é o passo preliminar de qualquer estudo
sério, de qualquer análise, de qualquer crítica visando avançar o movimento
comunista e operário e infligir golpes cada vez mais duros contra o imperialismo
e o capitalismo.
Diante dos ataques constantes e ferozes do inimigo de classe e dos seus
colaboradores, diante do colapso de um sistema moribundo, nós comunistas não
devemos ter medo de expressar as nossas opiniões e intenções revolucionárias.
Diante da confusão, das inconsistências, das ilusões espalhadas pelo
revisionismo, pelo reformismo e pelo todos os oportunistas, reivindicamos como
válida e rica de lições valiosas todo a herança de luta do movimento comunista
internacional, e temos orgulho no nosso passado, mostrando-o como força de convicção
e arraste na luta da classe operária e das massas populares.
O proletariado precisa de certezas de orientação política e ideológica, e
portanto, temos o dever de oferecer isto com convicção, defendendo a nossa gloriosa história, o nossos mestres:
Marx, Lenin Enegls e Stalin. Certamente não para aquele "culto da
personalidade" que por primeiro Stalin sempre lutou contra, nem para uma espécie
de "devoção pessoal" para eles, porque não cultivamos o princípio da
devoção para as pessoas. Mas porque o pensamento e as conquistas dos clássicos
do marxismo-leninismo representam para nós a pedra angular sobre a qual basear
a nossa ação porque eles estão lá para orientá-nos na reparação de revolução
e na construção de uma nova e superior ordem
social, marchando para a sociedade sem classes.
Certamente os nossos críticos nos censurarão de olhar para um mundo
que já não há mais, e eles dirão na melhor das hipóteses que somos irremediáveis nostálgicos.
Curioso. Eles defendem um sistema
anacrônico, em que uma minoria de parasitas possuem a maior
parte da riqueza produzida, em que são liquidadas décadas de conquistas sociais
e toda uma geração é definida "perdida", em que governos controlados
pelos monopólios financeiros prosseguem uma política à favor de quem causou a
crise econômica, e depois são surpreendidos se olhamos à Stalin como a nossa bússola
e queremos o socialismo!
Bem, sabe esses hipócritas defensores do capitalismo que hoje celebramos Stalin
com o mesmo espírito e com a mesma ótica com que os bolcheviques olhavam a Comuna de Paris,
que, embora derrotada era a "forma finalmente descoberta"; que façamos isto no compartilhamento de re-partir
de um ponto mais alto de experiência e de patrimônio histórico e na base das
valiosas lições aprendidas na construção de uma nova sociedade. Para nós, a
análise da derrota temporária das primeiras experiências históricas de construção
do novo mundo é um momento de desenvolvimento da nossa teoria e da nossa prática,
não uma desculpa para afirmar que o socialismo científico não é mais válido,
como fizeram muitos renegados.
Os comunistas são inerentemente projetados no futuro. Em todo o mundo o
passado, o velho que deve ser derrubado, é a burguesia, que procura de arrastar
a humanidade em seu túmulo, é o capitalismo, um sistema que esta morrendo por
causa de contradições resolvidas só com a revolução proletária. Diante da barbárie
do capitalismo, o comunismo é o futuro da humanidade, mesmo que a história tem
o seu próprio tempo, não comparáveis aos tempos do ser humano.
Vamos então para abrir uma Conferência que tem um caráter não-retórico ou historiográfico mas que possa iniciar um trabalho visando dar uma resposta ideológica
e política à ofensiva da classe dominante e impulsionar as razões do
socialismo, para a construção de uma sociedade sem exploração do homem pelo
homem, sem desemprego, sem parasitismo e sem guerras predatórias.
Uma reunião que se caracteriza por um confronto livre e aberto sobre a enorme
contribuição feita pelo Camarada Stalin, que é a discriminante comum e a linha
de demarcação em relação do moderno revisionismo. Um momento de debate, na base da experiência histórica que Stalin representa, para abordar as questões complexas que a profunda crise capitalista coloca novamente
na agenda da luta de classe dos explorados.
Estamos convencidos de que a retomada do caminho para a revolução e a construção
da sociedade socialista em países individuais passa necessariamente e principalmente através
da derrota ideológica e política do revisionismo, do oportunismo, do economicismo,
do socialdemocraticismo, do pacifismo, do movimentismo, e do extremismo, doença
infantil do comunismo, amplamente e infelizmente presentes nas fileiras do movimento comunista e operário nacional
e internacional.
A conferência, que tem um valor em termos de debate e de possível cooperação entre
forças que trabalham para a retomada do movimento comunista e operário, que é
um momento e um aspecto do trabalho que deve ser desenvolvido, de forma
militante e unitária, na situação concreta.
Não queremos falar demasiado, porque queremos dar espaço às relações e intervenções.
O camarada Stalin numa entrevista disse: "Eu sei que depois da morte no meu tumulo será colocado um monte de
lixo, mas o vento da história dispersarà-o sem misericórdia".
O tempo é cavalheiro, e, de fato, estamos aqui para comemorar com orgulho e
satisfação o 60 aniversário da morte do camarada Stalin reivindicando-o como nosso camarada e mestre,
enquanto nenhum partido revisionista ou social-democrata poderia organizar uma
conferência intitulada "com Khrushchev" ou “com Gorbachev "sem
cobrir-se de vergonha e ridículo.
Camaradas, esperamos que esta Conferência serva para voltar aos comunistas, os
trabalhadores avançados, os jovens revolucionários, os antifascistas, os anti-capitalistas,
os progressistas, à todos aqueles que lutam pela liberdade e independência, a
democracia e o socialismo, o pensamento e a obra deste gigante revolucionário do
século passado, na crença de que "Com Stalin" se ganha!
Bom trabalho para todos!
Associazione
Stalin, Comunisti Sinistra Popolare - Partito Comunista, redazione di
Guardare
Avanti!, La Città del Sole, Partito Comunista Italiano Marxista-Leninista,
Piattaforma
Comunista
Enviado pelo Camarada - Claudio Buttinelli
Um comentário:
Em homenagem aos 195 anos do nascimento de Karl Marx, um texto de Paul Johnson, no livro “Os Intelectuais”
http://lucianoayan.com/2013/05/05/em-homenagem-aos-195-anos-do-nascimento-de-karl-marx-um-texto-de-paul-johnson-do-livro-os-intelectuais/
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