sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A grande conspiração - A guerra secreta contra a Rússia soviética - Capitulo XVII




LIVRO III 
A QUINTA-COLUNA NA RÚSSIA
CAPITULO  XVII —   TRAIÇÃO E TERROR


—1. A diplomacia da traição 
— 2. A diplomacia do terror.


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A guerra secreta contra a Russia soviética - Capitulo XVII

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Nota sobre o caso coreano




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Nota Sobre o Caso Coreano

Vá com honra, camarada!



Vá com honra, camarada!
Por Cristiano Alves



Nos últimos dias de 2011 despediu-se de seu povo Kim Jong Il, filho do famoso revolucionário Kim Il Sung, Presidente da Comissão de Defesa Nacional e Secretário do Partido dos Trabalhadores da Coréia.

Kim Jong Il liderou a Coréia em tempos difíceis, em que o país perdeu o apoio do antes existente "Bloco Socialista" e se viu à mercê de uma invasão pelo USMC1. A fim de impedir a invasão e o genocídio do povo coreano no que seria uma "nova Guerra do Vietnã", a Coréia Democrática decidiu construir armas nucleares e empreender testes de mísseis capazes de atingir os Estados Unidos. Essa medida, que abdicou do conforto do povo coreano, conforme bem colocado pelo porta-voz do governo coreano Alejandro Cao de Benós, foi um "seguro de vida do povo coreano", que impediu que uma nova chacina ocorresse naquele país. O preço pago por isso, entratanto, não foi pequeno. Nos anos 90 a penínsual coreana sofreu uma série de chuvas torrenciais e furacões que atingiram as duas Coréias, especialmente a setentrional, que tem menos de 25% de seu território cultivável, sendo formado em sua maior parte por montanhas, o que provocou enchentes e a fome no país, tornando o país dependente da ajuda humanitária. Ainda, o país sofreu pressão internacional e sanções econômicas dos Estados Unidos, agravando o estado econômico do país, prejudicando a sua economia e contribuindo para crises energéticas no país. O país americano também listou a Coréia do Norte no chamado "Eixo do Mal" e em não mais de uma oportunidade classificou-o como "Estado terrorista".


Apesar da imensa pressão exercida pelo mais poderoso país do globo, o sistema coreano, liderado por Kim Jong, não se dobrou a Washington, recuperando em parte a sua prosperidade na década de 2000 e mesmo voltando a se destacar em áreas enfraquecidas durante os anos 90, chegando a colocar uma seleção de futebol para competir na África do Sul em 2010.

A pressão coreanófoba e anticomunista não partiu apenas de governos nacionais, mas também de conglomerados da grande imprensa. No Brasil, a Rede Globo de Televisão não perdeu a oportunidade para atacar a Coréia Democrática mesmo nos momentos supostamente amistosos e de descontração como durante a Copa do Mundo, quando, conforme denunciado por "A Página Vermelha", a Globo, FSP e Editora Abril tentaram de todas as formas mostrar que os jogos da Coréia do Norte "estavam proibidos na Coréia por lei imposta pelo próprio Kim Jong", tentando passar a idéia de que se tratava na verdade de um "King John". Curiosamente, a tal "lei coreana" jamais foi exibida, aliás, a única coisa exibida foram os jogos da seleção coreana, mesmo com a derrota, o que contraria a versão midiática de que "a Coréia Popular até mostraria os jogos, mas somente os que o país vencesse". Não menos cínica é a forma como os jornais direitistas se referem ao chefe de Estado coreano, referindo-se sempre ao seu governo como o "regime de Kim Jong", atribuindo a ele um caráter pessoal, como se fose uma "bodega". Curiosamente, nunca se fala do "regime de Obama", do "regime de Bush", "regime de Gordon Brown" ou de Tony Blair, ou do "regime de Berlusconi". De fato, há que se reconhecer que realmente existia um "regime de Kim Jong", a julgar pelo fato de que este se preocupava com a saúde durante sua dieta. Há que ser lembrado que no Jornal Nacional, edição desta quarta-feira(28) de dezembro de 2011, os apresentadores do jornal, teleguiados por seu diretor, fizeram questão de contestar a "sinceridade dos prantos durante a despedida de Kim". Curiosamente, nunca se questiona a sinceridade dos prantos pela morte de nomes como Amy Winehouse, que levava uma vida cheia de vícios sem qualquer exemplo positivo para a juventude. Nunca foi questionada a "sinceridade dos prantos" pelo falecimento de nomes como Pinochet, Ronald Reagan, Borís Yeltsin ou outros nomes queridos da imprensa burguesa. E o que é pior, pisoteando qualquer senso de ética, o Jornal da Globo, encabeçado por um agente de Washington já denunciado pelo sítio Wikileaks, William Wack, que atua sem qualquer repreensão da ABIN, anunciou que "o regime coreano tem cheiro de naftalina".

O grande legado de Kim Jong, além de garantido a sobrevivência do modelo adotado por seu país sob a doutrina Juche e, principalmente, a doutrina Songun, criada para situações extraordinárias que põem em risco a segurança nacional do país, foi sem dúvidas ter impedido que seu povo fosse chacinado e fuzilado por projéteis de urânio empobrecido e bombas nefastas de napalm, fósforo branco e agente laranja, destino conferido a milhões de irmãos asiáticos na Guerra do Vietnã. Não há limites para a sanha assassina do imperialismo, ideologia e prática reacionária e genocida, não é nenhum exagero alegar que pudessem criar 50 mil "Vietnãs", eles o fariam sem dó nem piedade em nome do lucro e do luxo dos magnatas do setor armamentista e bancário. Por essas razões, aqueles que não se deixam iludir por mentiras, a despeito de toda calúnia e difamação, como já dizia uma velha canção norte-coreana, "o seguirá sempre".

Vá com honra, camarada!



1- USMC: Corpo de Fuzileiros dos Estados Unidos, principal força de elite dos Estados Unidos da América, utilizada para atacar outros países de modo ultramarino. São transportados em navios da Marinha Americana(US Navy), em porta-aviões com as mais avançadas tecnologias e por enormes helicópteros. Foi responsável pela devastação do Vietnã e do Iraque em duas oportunidades, utiliza alguns dos mais modernos equipamentos militares do planeta, inclusive acessórios robóticos que facilitam o transporte de equipamentos individuais, e tem o seu efetivo numérico superior ao do Exército Brasileiro.

Alejandro Cao de Benós no programa de televisão espanhol "Al Rojo Vivo"


Compartilhamos com os leitores do blog, entrevista realizada pelo programa espanhol "Al Rojo Vivo" com Alejandro Cao de Benós, delegado especial do Comitê de Relações Culturais com o Exterior, do governo da República Popular Democrática da Coreia. Alejandro Cao de Benós também é presidente da Associação de Amizade com a Coreia. No começo do ano o blog Solidariedade à Coreia Popular teve oportunidade de entrevistar Alejandro. Cliquem aqui para lerem a entrevista feita pelo blog.





quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Evidências da Colaboração de Leon Trotsky com a Alemanha e o Japão (II)



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Evidências da Colaboraçao de Leon Trotsky com a Alemanha e o Japão (II)

A grande conspiração - A guerra secreta contra a Rússia soviética - Capitulo XVI

A grande conspiração 
A guerra secreta contra a Rússia soviética 
(Michael Sayers e Albert E. Kahn)


LIVRO III 
A QUINTA-COLUNA NA RÚSSIA
CAPITULO  XVI —  GÊNESE DE UMA QUINTA-COLUNA 


— 1. Trotsky em Elba 
— 2. Rendez-vous em Berlim 
— 3. As três camadas.



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A grande conspiração - A guerra secreta contra a Rússia soviética - Capitulo XVI

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

LÊNIN - SUA VIDA E SUA OBRA (3)





INSTITUTO MARX-ENGELS-LÊNIN-STÁLIN. Lênin (biografia). Rio de Janeiro, Editorial
Vitória, 1955.


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LÊNIN - SUA VIDA E SUA OBRA (3)


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Contribuições de Stáline para a Ciência Militar e Política Soviética (III)



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Contribuições de Stáline para a Ciência Militar e Política Soviética (III)

Fonte - Para História do Socialismo

domingo, 25 de dezembro de 2011

LÊNIN - SUA VIDA E SUA OBRA (2)




INSTITUTO MARX-ENGELS-LÊNIN-STÁLIN. Lênin (biografia). Rio de Janeiro, Editorial
Vitória, 1955.



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LÊNIN - SUA VIDA E SUA OBRA (2)

sábado, 24 de dezembro de 2011

Principios Elementares de Filosofia - Georges Politzer



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Principios Element Ares de Filosofia Georges Politzer


Os fundamentos da filosofia



Este manual elementar transcreve as notas tomadas por um dos alunos de Georges Politzer nos cursos por ele professados na Universidade Operária, no ano escolar de 1935-36. Para, a propósito, compreender o seu carácter e alcance, é necessário precisar, em primeiro lugar, o objectivo e o método do nosso mestre.
Sabe-se que a Universidade Operária fora fundada em 1932 por um pequeno grupo de professores, para ensinar a ciência marxista aos trabalhadores manuais, dando-lhes um método de raciocínio que lhes permitisse compreender o nosso tempo, e orientando a sua acção, tanto na sua técnica, como no domínio político e social.
Desde o início, Georges Politzer encarregou-se de ensinar na Universidade Operária a filosofia marxista, o materialismo dialéctico: tarefa tanto mais necessária, uma vez que o ensino oficial continuava a ignorar ou a reproduzir inexactamente esta filosofia.
Nenhum dos que tiveram o privilégio de assistir a tais cursos - ele falava, em cada ano, para um numeroso auditório, onde se misturavam todas as idades e profissões, mas predominavam os jovens operários - esquecerá a profunda impressão que todos experimentavam em frente desse grande rapaz ruivo, tão entusiasta e sábio, tão conscencioso e fraterno, tão aplicado em pôr ao alcance de um público inexperiente uma matéria árida e ingrata.
A sua autoridade impunha ao curso uma disciplina agradável, que sabia ser severa, mas permanecia sempre justa, e desprendia-se da sua pessoa uma tal força de vida, um tal brilho, que era admirado e amado por todos os alunos.
Para melhor se fazer compreender, Politzer começava por suprimir do seu vocabulário toda a gíria filosófica, todos os termos técnicos que só os iniciados podem entender. Só desejava empregar palavras simples e conhecidas de todos. Quando era obrigado a utilizar um termo especial, não deixava de o explicar demoradamente, através de exemplos familiares. Se, nas discussões, algum dos seus alunos empregava termos eruditos, repreendia-o e troçava dele com aquela ironia mordaz que todos os que o contactaram bem conheciam.
Queria ser simples e claro, e fazia sempre apelo ao bom-senso, sem, contudo, jamais sacrificar algo da exactidão e da verdade das ideias e teorias que expunha. Sabia tornar os seus cursos extremamente vivos, fazendo participar o auditório em discussões, antes e depois da lição. Eis como procedia: no final de cada lição, dava o que ele chamava um ou dois temas de controlo; tinham por objecto resumir a lição, ou aplicar o seu conteúdo a qualquer assunto particular. Os alunos não eram obrigados a abordar o tema, mas muitos eram os que se obrigavam a isso, e traziam um trabalho escrito no início do curso seguinte. Perguntava, então, quem tinha feito o trabalho; levantávamos a mão, e ele escolhia alguns de entre nós para ler o nosso texto e completá-lo, sendo preciso, com explicações orais. Politzer criticava ou felicitava, e provocava entre os alunos uma breve discussão; depois, concluía, extraindo dela ensinamentos. Esta durava cerca de meia hora, e permitia aos que tinham faltado ao curso anterior preencher a lacuna e fazer a ligação com o que tinham aprendido anteriormente; isto permitia também ao professor verificar em que medida fora compreendido; insistia, em caso de necessidade, nos pontos delicados ou obscuros.
Começava, então, a lição do dia, que durava cerca de uma hora; depois, os alunos faziam perguntas sobre o que acabava de ser dito. Tais perguntas eram geralmente interessantes e judiciosas; Politzer aproveitava para fornecer elementos necessários e retomar o essencial do curso, sob um ângulo diferente.
Georges Politzer, que tinha um conhecimento aprofundado da sua matéria e uma inteligência de uma admirável maleabilidade, preocupava-se, antes de mais, com as reacções do seu auditório. Tirava, de vez em quando, a «temperatura» geral, e verificava, constantamente, o grau de assimilação dos alunos. Deste modo, era seguido por eles com um interesse apaixonado. Contribuiu para a formação de milhares de militantes, e, deles, muitos são os que hoje ocupam lugares «de responsabilidade».
Nós, que compreendíamos o valor desse ensino e pensávamos em todos os que não o podiam ouvir, particularmente nos nossos camaradas de província, desejávamos publicar os seus cursos. Ele prometia pensar nisso, mas, no meio do seu imenso trabalho, nunca encontrava tempo para realizar tal projecto. Foi então que, no decurso do meu segundo ano de filosofia na Universidade Operária, onde fora criado um curso superior, tive ocasião de pedir a Politzer para me corrigir os trabalhos, e lhe entreguei novamente, a seu pedido, os meus cadernos de curso. Achou que estavam bem feitos, e propuz-lhe redigir, a partir dos meus apontamentos, as lições do curso elementar. Encorajou-me a isso, prometendo-me revê-las e corrigi-las.
Infelizmente, não encontrou tempo para tal. Sendo as suas ocupações cada vez mais árduas, deixou o curso superior de filosofia ao nosso amigo René Maublanc. Pus este ao corrente dos nossos projectos, e pedi-lhe para rever as primeiras lições que tinha redigido. Aceitou solicitamente, incitando-me a acabar esse trabalho, que devíamos, depois, apresentar a Georges Politzer. Mas veio a guerra: Politzer devia encontrar uma morte heróica na luta contra a ocupação hitlariana.
Embora o nosso professor já não estivesse entre nós para ultimar um trabalho que tinha aprovado e encorajado, julgámos útil publicá-lo, com base nos meus apontamentos.
Georges Politzer, que iniciava todos os anos o seu curso de filosofia na Universidade Operária fixando o verdadeiro sentido da palavra materialismo, e protestando contra as deformações caluniosas a que alguns a sujeitam, recordava energicamente que ao filósofo materialista não falta ideal, e que está pronto a combater para o fazer triunfar. Soube, a partir de então, prová-lo pelo seu sacrifício, e a sua morte heróica ilustra esse curso inicial, em que afirmava a união, no marxismo, da teoria e da prática. Não é inútil insistir sobre esta dedicação a um ideal, esta abnegação e este alto valor moral, numa época em que, de novo, se ousa apresentar o marxismo como «uma doutrina que faz do homem uma máquina, ou um animal apenas superior ao gorila ou ao chimpanzé» (Sermão de quaresma em Notre-Dame de Paris, pronunciado, em 18 de Fevereiro de 1945, pelo rev.° padre Panici).
Não protestaremos nunca bastante contra tais ultrajes à memória dos nossos camaradas. Recordamos somente àqueles que têm a audácia de os proferir o exemplo de Georges Politzer, de Gabriel Péri, de Jacques Solomon, de Jacques Decour, que eram marxistas e ensinavam na Universidade Operária de Paris: todos bons camaradas, simples, generosos, fraternos, que não hesitavam em consagrar uma boa parte de seu tempo, vindo a um bairro perdido ensinar aos operários a filosofia, a economia política, a história ou as ciências. A Universidade Operária foi dissolvida em 1939. Reapareceu, no dia seguinte à Libertação, sob o nome de Universidade Nova. Uma nova equipa de professores devotados, fazendo a rendição dos que tombaram, veio dar continuidade à obra interrompida.
Nada nos pode encorajar mais nesta tarefa essencial do que render homenagem a um dos fundadores e animadores da Universidade Operária, e nenhuma nos parece mais justa e útil do que publicar os «Princípios elementares de filosofia» de Georges Politzer.

Maurice LE GOAS.


Aniversário de 132 do nascimento de I.V. Stalin

21 de dezembro, o aniversário do IV Stalin e os comunistas liderados por GA Zyuganov depositaram flores no túmulo de Generalíssimo da Vitória na parede do Kremlin.











Fonte - PCFR

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Nota de Condolências do PCML(Brasil) pelo falecimento do camarada Kim Jong Il



É com imensa dor que expressamos nossas mais profundas e sinceras condolências pelo falecimento do presidente da Comissão de Defesa Nacional da RPDC, camarada Kim Jong Il. Sabemos que seu exemplo revolucionário permanece vivo em todo o povo coreano que saberá continuar o caminho de soberania, independência e justiça de sua Pátria Socialista. Seu exemplo de luta é um patrimônio de toda a classe operária internacional.
Saudamos também o camarada Kim Jong Un, que expressando a vontade de todo o povo coreano, avançará no trabalho em prol de um Coreia Reunificada e Soberana, livre da ocupação imperialista de parte de seu território.

Jornal Inverta - Órgão Central do Partido Comunista Marxista - Leninista (Brasil)

Comitê Central do Partido Comunista Marxista Leninista (Brasil)

LÊNIN - SUA VIDA E SUA OBRA (1)


LÊNIN
SUA VIDA E SUA OBRA (1)


INSTITUTO MARX-ENGELS-LÊNIN-STÁLIN. Lênin (biografia). Rio de Janeiro, Editorial
Vitória, 1955.

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LÊNIN - SUA VIDA E SUA OBRA (1)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A grande conspiração - A guerra secreta contra a Rússia soviética - Capitulo XV

A grande conspiração 
A guerra secreta contra a Rússia soviética 
(Michael Sayers e Albert E. Kahn)
Capa da edição em língua espanhola


LIVRO III 
A QUINTA-COLUNA NA RÚSSIA
CAPITULO  XV — O ATALHO DA TRAIÇÃO

1. Rebelião entre os revolucionários 
2. A oposição de esquerda 
3. O atalho da traição 
4. A luta pelo poder
5. Alma Ata.



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Milhões de coreanos rendem homenagens ao líder Kim Zong Il


O funeral será no dia 29, quando haverá salvas de canhão em Pyongyang e, nas capitais, as sirenes soarão. China, Rússia, ONU, Venezuela e Vietnã, entre outros, enviaram condolências aos coreanos

Milhões de pessoas por toda a Coreia Popular estão pranteando o líder Kim Zong Il, falecido repentinamente no sábado dia 17, aos 69 anos, de ataque cardíaco, durante viagem de trabalho. No país inteiro se sucedem cenas tocantes de homenagem e despedida, que expressam o carinho de seu povo pelo dirigente que manteve a Coreia no socialismo e evitou agressões que vitimaram outros povos no mesmo período. O funeral será no dia 29 de dezembro, e o corpo está sendo velado no Palácio Memorial de Kumsusan. O derradeiro adeus terá salvas de canhão em Pyongyang e em todas as capitais provinciais, as sirenes soarão e serão guardados três minutos de silêncio.

“O coração do camarada Kim Zong Il parou de bater, mas seu nobre nome e sua benevolente imagem serão lembrados eternamente por nosso exército e por nosso povo”, anunciaram o governo coreano, a Suprema Assembleia Popular, o Partido do Trabalho e a Comissão Nacional de Defesa da República Democrática Popular da Coreia. “O camarada Kim Zong Il dedicou toda sua vida para a vitória da causa revolucionária zucheana e trabalhou energicamente para a prosperidade da Pátria socialista, pela felicidade do povo, pela reunificação do país e pela independência no mundo”, afirmou o documento. (Acerca do papel de Kim Zong Il como dirigente da Coreia Popular, ver matéria “Uma viagem ao belo país de Kim Il Sung e Kim Zong Il (6), de Carlos Lopes, na página 6).
Continuando, a declaração assinalou que Kim Zong Il, “mestre da política e grande comandante, defendeu as conquistas socialistas do povo coreano nas maiores dificuldades, num contexto marcado pelo colapso do sistema socialista mundial, pela morte do Presidente Kim Il Sung – maior perda da Nação Coreana – e pela ofensiva das forças aliadas ao imperialismo que tentavam derrubar o sistema socialista do norte da Coreia através de sanções, bloqueios e provocações militares”, e transformou a RPDC numa “invencível potência política e ideológica”, “numa potência nuclear, à qual inimigo algum ousou atacar”.
“Kim Zong Il faleceu antes que pudesse ver vitoriosa a causa da reunificação nacional e da construção de uma grande Nação tão desejada por ele, mas a poderosa base política e militar [que ergueu] assegura o avanço da Revolução Coreana através de todas as gerações e irá prover uma sólida base para a eterna prosperidade do país e da Nação”, acrescentou.
Os organismos de poder da Coreia Popular anunciaram que “à frente da Revolução Coreana, no momento, está o camarada Kim Zong Un [o filho mais novo de Kim Zong Il], sucessor da causa revolucionária do Zuche e líder de nosso Partido, Exército e Povo”. “Sob a liderança de Kim Zong Un, transformaremos nosso atual sofrimento em força e coragem, superaremos as presentes dificuldades e trabalharemos duro pela grande vitória da Revolução Zuche”. Com 29 anos, Kim Zong Un é desde 2010 vice-presidente da Comissão Militar Central do Partido do Trabalho.


REPERCUSSÃO
A notícia do falecimento de Kim Zong Il repercutiu no mundo inteiro. “Foi um grande líder e um bom amigo”, manifestou-se a China, ao apresentar suas condolências ao povo coreano. “Confiamos em que o povo coreano será capaz de converter sua dor em fortaleza e unidade”. China e Coreia Popular “se esforçarão juntas para seguir contribuindo positivamente à consolidação e desenvolvimento da tradicional amizade entre os dois partidos, governos e povos, e para preservar a paz e a estabilidade da península coreana e da região”.
O presidente russo Dimitri Medvedev exprimiu seu pesar pela morte do líder coreano, em mensagem dirigida ao filho Kim Zong Un. Kim Zong Il visitou a Rússia em agosto último. Também o chanceler Serguei Lavrov afirmou que “desde logo esperamos que a perda que o povo norte-coreano sofreu não afete o desenvolvimento das nossas relações de amizade”.
Por sua vez o governo do Vietnã afirmou que “o povo norte-coreano superará esta grande perda e se esforçará para construir e desenvolver o país”. A Venezuela manifestou “seu profundo sentimento de solidariedade ao povo da RPDC pela perda de seu líder, ao mesmo tempo em que tem plena confiança na capacidade de os coreanos de conduzir seu próprio futuro até a prosperidade e a paz”. Também o Japão expressou oficialmente suas condolências a Pyongyang. Já o secretário-geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki-Moon, fez “chegar sua simpatia ao povo da RPDC neste momento de luto nacional”.


       Antonio Pimenta

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Dois grandes mestres do proletariado


Nos dias 21 e 26 de dezembro comemora-se o aniversário de nascimento de dois dos mais destacados líderes da humanidade: Josef Stalin e o Presidente Mao Tsetung , que completariam 131 e 113 anos respectivamente.
Passados 33 anos da morte do Presidente Mao e 56 anos da de Stalin, em nada se arrefeceu o ódio que os inimigos do povo nutrem por estes dois grandes líderes. Ano a ano são lançados toneladas de livros difamatórios, artigos e filmes caluniosos e por aí vai. Tais campanhas não são gratuitas, pois tratam-se dos dois principais estadistas do proletariado, os que lideraram a construção do socialismo, nas duas principais experiências de Estados proletários que elevaram a produção, a cultura, a saúde e a educação às alturas.
Foram incansáveis no combate à reação, ao oportunismo e ao revisionismo. Stalin comandou a resistência contra o fascismo na Segunda Guerra Mundial e a luta contra o trotskismo. Já o presidente Mao conduziu a mais encarniçada luta contra o revisionismo moderno, encabeçado por Kruschov, culminando com a Grande Revolução Cultural Proletária.
Se despertam o ódio raivoso dos oportunistas e reacionários por um lado, por outro despertam o carinho e a admiração dos povos em luta e revolucionários do mundo. Serão fontes inesgotáveis de inspiração e ensinamentos e terão sempre seus nomes nos mais altos cumes.

HOJE É ANIVERSÁRIO DO STALIN

Stalin dizendo "Feliz aniversário" em russo



Só lembrando que hoje é o aniversário oficial do Stalin, nascido a 21 de dezembro de 1878. 

Stalin iniciou seus estudos do marxismo aos 15 anos de idade. Sua mãe queria que ele fosse padre, uma das únicas formas de ascensão social para garotos pobres na Rússia daquele período. Mas ao conhecer o marxismo passou a participar de grupos de estudo e em pouco tempo já iniciou sua militância.

Em suas atividades revolucionárias foi preso por 5 vezes, quase sempre conseguindo fugir da prisão. Mesmo antes de conhecer Lenin pessoalmente já se dizia seu discípulo, o que mostrou realmente ser por toda sua vida.

Nenhum personagem histórico é hoje mais atacado, falsamente acusado e vilipendiado que Stalin. E isso porque ele foi aquele que mais próximo esteve de destruir o capitalismo em todo o mundo, o que mais acumulou forças para isso. Sob sua liderança a URSS se tornou potência e libertou o mundo da ameaça nazista derrotando Hitler na II Guerra Mundial.

Viva Stalin!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A morte de Kim Jong Il e o futuro do socialismo coreano

Coreanos choram pela morte de Kim Jong Il


A morte do líder norte-coreano suscitou uma série de debates referentes o caráter do sistema político existente na parte norte da península coreana. Para alguns analistas burgueses, o modo como se deu a transição da liderança após a morte de Kim Jong Il seria a prova concreta de que o regime político do país é uma ditadura brutal, com traços dinásticos. Logo após a morte do “Dirigente Kim Jong Il” (uma das várias maneiras como os norte-coreanos se referem ao falecido líder) a agência KCNA publicou uma nota exortando o povo norte-coreano a apoiar a nova liderança encabeçada por Kim Jong-Un, filho de Kim Jong Il, que até então era vice-presidente da Comissão Nacional de Defesa. É importante ressaltarmos que durante a década de 90, época em que a RPDC passou por um período que ficou conhecido como “Árdua Marcha” e a Comissão Nacional de Defesa se tornou o organismo político mais importante do estado norte-coreano, depois que o cargo de Presidente é extinto.

Kim Jong-Il se tornou o principal líder do país ocupando um cargo distinto do que ocupava o seu pai, Kim Il Sung. Agora, após a morte de Kim Jong Il, finalmente se confirma que Kim Jong-Un se converterá no novo líder do país. A transição aparentemente hereditária da liderança na Coréia Popular recebe os mais odiosos ataques da imprensa burguesa mundial, que fala em “ditadura monárquica comunista” norte-coreana. Poderíamos concordar com tal linha de argumentação se adotássemos um método de analise raso e superficial, como a maioria dos jornalistas e “analistas” propagandistas da ordem capitalista.

O que acontece na Coréia não pode ser compreendido sem antes de tudo não levarmos em consideração o seu contexto histórico. A revolução coreana e a construção socialista no norte da península desde sempre teve que fazer frente aos mais variados tipos de maquinações imperialistas. A Guerra da Coréia, iniciada já depois da fundação da República Popular Democrática, foi uma demonstração clara de que os coreanos jamais poderiam confiar nas boas intenções do imperialismo norte-americano e seus aliados. Kim Il Sung foi o principal líder do povo norte-coreano nesse período, convertendo-se em uma figura amada pela gigantesca maioria do povo coreano. Durante a Guerra da Coréia, Kim Jong Il era muito novo, mas existem relatos que afirmam que os seus interesses por questões políticas já se manifestavam nessa época. Depois da libertação, se engajou na construção socialista do país como ativo militante do Partido do Trabalho da Coréia, participando de trabalhos voluntários no campo e na construção civil; também participou de intensos debates acadêmicos na Universidade Kim Il Sung.  Esses fizeram com que Kim Jong Il se tornasse cada vez mais uma liderança popular na Coréia Socialista. As Obras Escolhidas de Kim Jong Il que abordam tais períodos são compostas por vários volumes e abordam uma ampla gama de assuntos: filosofia, política, economia, defesa nacional.

Muitos quadros do Partido do Trabalho da Coréia começaram a apoiar a ideia de que Kim Jong Il se convertesse em líder sucessor na RPDC e assim foi depois que o Presidente Kim Il Sung faleceu. A questão da transição da liderança é vista com grande preocupação pelo Partido do Trabalho da Coréia. Para eles, trata-se de continuar a construção revolucionária levando em consideração aquilo que foi feito pela geração anterior, sem golpes de estado e difamação da liderança predecessora, caminho que poderia dar origem a um “Kruschev coreano”. Quando Kim Il Sung morreu, uma das promessas feitas por Kim Jong Il seria a de “não mudar um milímetro” daquilo que foi feito por Kim Il Sung, ou seja, persistiria no caminho socialista dando em uma situação desfavorável criada pela queda da URSS. Cumpriu o que prometeu e foi além, conseguindo estabilizar o país economicamente superando a grave crise econômica que assolou o país nos anos 90. 

Qualquer notícia que fale em “crise econômica” e “fome” na Coréia Popular nos dias de hoje é mera propaganda capitalista, não merecendo sequer ser levada em consideração. Obviamente, não se trata aqui de apontar que tudo no país vai bem, pois sabemos que o país enfrenta diversos problemas, como na dificuldade de obtenção de divisas, decorrente em grande parte pelo bloqueio econômico dos Estados Unidos e aliados, que possui proporções mais devastadoras que o bloqueio cubano, por exemplo.

Diante de uma situação tão adversa criada pelo cerco imperialista, que ameaça o país todos os dias, qual a forma encontrada pelo Partido do Trabalho da Coréia em garantir o apoio e a unidade do povo entorno de suas propostas? Fortalecer o papel da liderança, sendo o novo líder Kim Jong Un quase que uma “criação científica” de líder político, que mesmo que não possua o mesmo acumulo ideológico e prático de seus antecessores, contará com ajuda de inúmeros quadros do Partido do Trabalho da Coréia para exercer de modo exitoso suas funções. Porém, o principal não é deixado de lado, e aí reside a diferença fundamental entre a RPD da Coréia e os países burgueses que a difamam: na Coréia Popular as massas populares são o “centro de tudo” (como eles gostam de dizer). O que isso quer dizer? Quer dizer que a posição ocupada pelas massas populares em seu conjunto (classe trabalhadora, camponeses, intelectuais) é radicalmente diferente da posição ocupada pelas massas populares nos países capitalistas. Não se trata de mera propaganda. Na RPD da Coréia o povo participa e constrói sua vida política no dia a dia, nas escolas, nas fábricas, fazendas coletivas e universidades. Para tudo existem debates e discussões.

Para os ideólogos da ordem capitalista, democracia é sinônimo de subserviência ao capital e eleições de fachada, onde nunca a ordem estabelecida é questionada. Quantos dólares um cidadão norte-americano precisa para ser eleito Presidente da República? Quantos reais um político brasileiro precisa levantar para se tornar Deputado Federal? O que é política para a maioria das pessoas que vivem em países capitalistas? São questões que servem para refletir o verdadeiro caráter da sociedade em que vivemos. Alguns poderão questionar: “Mas aqui eu posso dizer o que eu quiser, não vou ser preso”. Sim, talvez você realmente não seja preso, mas também suas ideias nunca serão colocadas em prática; e se você não é preso é justamente porque se criou uma situação onde suas ideias dificilmente poderão ser colocadas em prática. Caso as coisas se invertam, não tenha dúvidas que as classes dominantes recorrerão à violência e ao arbítrio para preservar os seus interesses fundamentais. Felizmente os norte-coreanos não precisam e não desejam esse tipo de democracia.

Gabriel Martinez – Editor do Blog de Solidariedade a Coréia Popular

Documentários e Vídeos

Intelectual da Ucrânia fala sobre as "repressões de Stalin"  ¡Stalin de acero, conciencia del obrero! O nome da Rússia: Stalin, por Valentin Varennikov 

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